O laudo apontou que a causa do falecimento da criança foi o envenenamento e não teve qualquer relação com o procedimento feito pela enfermeira. Em nota, o Procen reforça que a profissional tem "competência técnica, científica e legal para a execução de procedimentos" como a lavagem estomacal.
Por conta do resultado do laudo, o Coren fará no dia 2 de agosto, no auditório de sua sede nos Barris, uma sessão de desagravo em favor da enfermeira.
O caso
A enfermeira estava de plantão no posto de Vila de Abrantes, em Camaçari, quando chegaram os pais com o pequeno Roger Andrey dos Santos Souza. Eles informaram que a criança tinha comido um pedaço de calabresa que continha veneno de rato. O médico responsável prescreveu uma lavagem estomacal.
Durante o procedimento, feito pela enfermeira, a criança começou a piorar, apresentando os sinais de envenenamento, e morreu em seguida. O Coren critica o fato da enfermeira ter sido repetidamente acusada em público pela morte da criança, mesmo antes da divulgação do laudo.
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