Enfermagem: maio 2015

domingo, 31 de maio de 2015

31 de maio, o Dia Mundial Sem Tabaco


Celebrado neste domingo, 31 de maio, o Dia Mundial Sem Tabaco alerta para os prejuízos do fumo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2 bilhões de pessoas fumam - um terço da população mundial. A OMS estima que o tabaco é atualmente responsável por seis milhões de mortes no mundo a cada ano, com muitas delas ocorrendo prematuramente. Desse total, cerca de 600 mil mortes ocorrem por conta dos efeitos do tabagismo passivo.

Em 2015, a OMS chama atenção para os prejuízos do comércio ilícito de tabaco, que torna o cigarro mais acessível para pessoas de baixa renda e crianças. A entidade defende que a irregularidade prejudica as políticas fiscais de controle do tabagismo e diminui a capacidade dos governos de destinar recursos para o desenvolvimento socioeconômico. Além disso, os produtos ilegais podem descumprir regras como advertências sanitárias nas embalagens.

“O comércio ilícito de produtos do tabaco é, portanto, não apenas uma questão econômica, mas também um importante saúde e prioridade de segurança”, comenta Mariana Pinho, consultora da área de Promoção da Saúde da Fundação do Câncer.
O Dia Mundial Sem Tabaco deste ano também marca o primeiro ano após a regulamentação da Lei Antifumo (12.546/11), que entrou em vigor e no dia 3 de dezembro. A norma, válida há seis meses em todo o país, proíbe fumar em ambientes coletivos fechados ou parcialmente fechados e a propaganda do cigarro nos pontos de venda em todo o país. A Fundação do Câncer e entidades parceiras na causa cobravam a regulamentação desde a sanção da lei, em 2011.
Brasil reduziu em 28% o percentual de fumantes acima de 18 anos em oito anos 
“O Brasil está empenhado em reduzir as perdas causadas pelo fumo passivo, que, segundo a OMS, é a terceira maior causa de morte evitável do mundo (nas primeiras posições, estão o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool). Quem ganha é a saúde pública, em especial a população que não fuma, mas convive com a fumaça do cigarro dos outros”, avalia Cristina Perez, também consultora de Promoção da Saúde da Fundação do Câncer.

Menos fumantes 
Graças à sua política de controle do tabagismo, referência no mundo, o Brasil reduziu em 28% o percentual de fumantes acima de 18 anos em oito anos. Em 1989, 34,8% da população acima de 18 anos era fumante; em 2003, o percentual observado foi de 22,4 %; em 2008, a taxa era de 18,5 %; em 2013, o percentual total de adultos fumantes foi de 14,7%. Os dados são da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), do Ministério da Saúde.

“O resultado deve-se a medidas como aumentos progressivos de impostos, proibição de fumar em locais fechados e de publicidade, e promoção de produtos de tabaco nos meios de comunicação”, afirma Cristina Perez.
Os benefícios 
O cigarro possui ao menos 70 substâncias cancerígenas com mais de 4.700 componentes tóxicos. O tabagismo está relacionado a cerca de 71% das mortes por câncer de pulmão.
42% das mortes por doenças respiratórias crônicas e 10% das mortes por doenças cardiovasculares são atribuíveis ao tabagismo.
Segundo Cristina Perez, psicóloga, apesar de todas as campanhas e informações disponíveis que motivam o fumante a abandonar o cigarro, a decisão de parar é pessoal e requer dedicação e determinação. “As tentativas para deixar de fumar fazem parte do processo para se alcançar a cessação definitiva. Por isso, não desista se não conseguir na primeira tentativa. Recorrer à ajuda profissional é um grande passo para o fumante estabelecer um compromisso de respeito com seu corpo e sua vida”, recomenda a especialista.

terça-feira, 26 de maio de 2015

O Ministério da Saúde decidiu prorrogar a vacinação contra a gripe até 5 de junho.


O Ministério da Saúde decidiu prorrogar a vacinação contra a gripe até 5 de junho. Inicialmente, a campanha terminaria nesta sexta-feira (22), mas como o governo não atingiu a meta de imunizar 80% das 49,7 milhões de pessoas que formam o público-alvo, foi decidido estender a ação em mais uma semana. Até a manhã desta sexta, pouco mais de 23 milhões de pessoas (46,2%) foram imunizados.
A região do país que mais se aproximou da meta foi o Sul, com 62,8% da população vacinada. Sudeste vem em seguida, com 47,1%.
Da população prioritária vacinada, 10,8 milhões são idosos; 5,7 milhões são crianças de seis meses a menores de cinco anos; 921 mil são gestantes; 1,6 milhão são trabalhadores da saúde; 212,3 mil pertencem à população indígena e 223.839 são mulheres que tiveram bebê há 45 dias.

Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população indígena.
A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.
De acordo com o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

No ano passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163), seguido do H3N2 (105).
De acordo com o ministério, o medicamento é contraindicado a pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.
O imunologista Jorge Kalil explica que a vacina da gripe evita a contaminação e que falar que alguém tem gripe porque tomou a vacina é um mito. “A vacina é feita com vírus morto e fragmentado. Ela vai proteger o individuo depois de três semanas”. O que pode ocorrer é que a pessoa pode pegar um resfriado comum e confundir com a gripe.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

20 de Maio dia do Técnico e Auxiliar de Enfermagem

TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM QUE FAZEM A DIFERENÇA!!!
 Parabéns pelo seu dia !!!


























Dia do Técnico e Auxiliar de Enfermagem.


É com imensa satisfação que parabenizo nesse dia 20 maio a todos os TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM. Pra mim nada é mais gratificante de que ter como amigos, dezenas, cetenas de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, profissionais que aprendi admirar, pela sua generosidade, pelo seu carinho e respeito que demonstram com os seus pacientes. Não tenho duvida de que vocês são verdadeiros anjos e que receberam de Deus o Dom divino do CUIDAR. São vocês que permanecem literalmente 24 horas ao lado do paciente, faça chuva ou sol, nas horas boas e nas ruins. Estão sempre a oferecer: carinho, apoio, e cuidados especializados. 
Parabéns e que Deus multiplique seus dias aqui na terra. São os votos de quem lhes admira.


Ademir Luiz - Sindicalista.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Cofen lança campanha de valorização da Enfermagem


Para celebrar a Semana da Enfermagem, que acontece entre 12 e 20 de maio, o Conselho Federal de Enfermagem coloca no ar, neste mês de maio, em rede nacional, campanha publicitária de valorização do profissional de Enfermagem.
A campanha conta com 260 inserções de TV, sendo 4 com cobertura nacional e 256 em praça regional (24 estados). Inclui 2536 spots de rádio, que também serão divulgados em rede nacional, anúncio de revistas, busdoor, cartazes, adesivos, botton e banners de internet. A veiculação ocorre em todo o país na emissora Globo, nas revistas Veja e Época e em diversas rádios com cobertura nacional.
“Nossa campanha entra no ar para reforçar a luta constante do Cofen pela valorização da Enfermagem brasileira, e, acima de tudo, mostrar à sociedade a importância do trabalho dos profissionais de Enfermagem”, afirmou o Presidente do Cofen, Manoel Neri. “Não se faz Saúde sem recursos humanos, e a equipe de enfermagem representa mais da metade do contingente da Saúde”.
A campanha também será divulgada nos 3 portais de maior audiência (MSN, UOL e Globo), com segmentação de público, direcionando a comunicação àqueles que têm acompanham a Enfermagem através de sites como o Portal da Enfermagem, Profissão Saúde, portal das revistas Nursing, Feridas e Inovação Hospitalar. O Cofen também investirá na rede social de maior audiência: Facebook.
“Utilizaremos os programas de maior audiência, na rede Globo, pois possui a maior cobertura, com maior número de audiência, gerando referência e elevados níveis de qualidade e de penetração em todos os segmentos da população, faremos 4 inserções nacionais nos programas Bom Dia Brasil, Bem Estar, Jornal Nacional e Vídeo Show. Utilizaremos todos os estados, exceto São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, devido a valores altos”, destacou Neyson Freire, coordenador de Comunicação da autarquia.
Resumo do Plano de Mídia:
Televisão
– Jornal Nacional – 12/05
– Vídeo Show – 12/05
– Bem Estar – 14/05
– Bom dia Brasil – 18/05
Regional – Período de 13 a 20 de maio:

– Mais Você
– Praça TV 1ª Edição
– Caldeirão do Huck
– Domingão do Faustão
Revistas
Veja – Capa 09/05
Época – Capa 11/05
Nursing
Feridas
Inovação Hospitalar
Internet
Período de 11 a 20 de maio
MSN – Canal Saúde e Bem Estar
UOL – Saúde
Globo.com – Saúde
Portal da Enfermagem
Portal Profissão Saúde
Portal Revista Nursing
Portal Revista Feridas
Portal Revista Inovação Hospitalar
Facebook (Post patrocinado)
Rádio
Período de 06 a 20 de maio

Fonte: Cofen

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Pesquisa inédita traça perfil da enfermagem


Diagnóstico da profissão aponta concentração regional, tendência à masculinização e situações de desgaste profissional e subsalário.

A enfermagem hoje no país é composta por um quadro de 80% de técnicos e auxiliares e 20% de enfermeiros. A conclusão é da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, cujos resultados também apontam desgaste profissional em 66% dos entrevistados e grande concentração da força de trabalho na Região Sudeste (mais da metade das equipes consultadas). O mais amplo levantamento sobre uma categoria profissional já realizado na América Latina é inédito e abrange um universo de 1,6 milhão de profissionais. O estudo foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área de saúde compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca 50% atuam na enfermagem. A pesquisa sobre o Perfil da Enfermagem, realizada em aproximadamente 50% dos municípios brasileiros e em todos os 27 estados da Federação, inclui desde profissionais no começo da carreira (auxiliares e técnicos, que iniciam com 18 anos; e enfermeiros, com 22) até os aposentados (pessoas de até 80 anos).

“Traçamos o perfil da grande maioria dos trabalhadores que atuam do campo da saúde. Trata-se de uma categoria presente em todos os municípios, fortemente inserida no SUS e com atuação nos setores público, privado, filantrópico e de ensino. Isso demonstra a dimensão da pesquisa, que não contempla apenas os que estão na ativa, mas a corporação como um todo”, comenta a coordenadora-geral do estudo e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Machado.

No quesito mercado de trabalho, 59,3% das equipes de enfermagem encontram-se no setor público; 31,8% no privado; 14,6% no filantrópico e 8,2% nas atividades de ensino.A pesquisa foi encomendada pelo Cofen para determinar a realidade dos profissionais e subsidiar a construção de políticas públicas. “Este diagnóstico detalhado da situação da enfermagem brasileira é um passo necessário para a transformação da realidade”, afirma o presidente do Cofen, Manoel Carlos Neri.

Renda mensal:
Considerando a renda mensal de todos os empregos e atividades que a equipe de enfermagem exerce, constata-se que 1,8% de profissionais na equipe (em torno de 27 mil pessoas) recebem menos de um salário-mínimo por mês. A pesquisa encontra um elevado percentual de pessoas (16,8%) que declararam ter renda total mensal de até R$ 1.000. Dos profissionais da enfermagem, a maioria (63%) tem apenas uma atividade/trabalho.
Os quatro grandes setores de empregabilidade da enfermagem (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários. O privado (21,4%) e o filantrópico (21,5%) são os que mais praticam salários com valores de até R$ 1.000. Em ambos, os vencimentos de mais da metade do contingente lá empregado não passa de R$ 2.000.

Masculinização:
A equipe de enfermagem é predominantemente feminina, sendo composta por 84,6% de mulheres. É importante ressaltar, no entanto, que mesmo tratando-se de uma categoria feminina, registra-se a presença de 15% dos homens. “Pode-se afirmar que na enfermagem está se firmando uma tendência à masculinização da categoria, com o crescente aumento do contingente masculino na composição.
Essa situação é recente, data do início da década de 1990, e vem se firmando”, afirma a coordenadora.

Profissionais qualificados: 
O desejo de se qualificar é um anseio do profissional de enfermagem. Os trabalhadores de nível médio (técnicos e auxiliares) apresentam
escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, com 23,8% reportando nível superior incompleto e 11,7% tendo concluído curso de graduação. O programa Proficiência e outras iniciativas de aprimoramento promovidas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais revelaram ampla penetração, alcançando 94,5% dos enfermeiros e 98% dos profissionais de nível médio (técnicos e auxiliares) que relatam participação em atividades de aprimoramento.

Desemprego aberto:
Dificuldade de encontrar emprego foi relatada por 65,9% dos profissionais de enfermagem. A área já apresenta situação de desemprego aberto, com 10,1% dos profissionais entrevistados relatando situações de desemprego nos últimos 12 meses.

Concentração geográfica:
Mais da metade dos enfermeiros (53,9%), técnicos e auxiliares de enfermagem (56,1%) se concentra na Região Sudeste. Proporcionalmente à população, que representa 28,4% dos brasileiros segundo o IBGE, a Região Nordeste apresenta a menor concentração de profissionais, com 17,2% das equipes de enfermagem.

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Fonte: Fiocruz e Cofen

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Tipos de negócios para Enfermeiros

Gostaria de agradecer a participação de todos vocês. Foram mais de 2.000 acessos diários estes dias, relatos de profissionais que querem empreender, pessoas interessadas em conhecer mais. Muito bom saber que não estou enganada ao dizer que existem sim Enfermeiros que buscam empreender!
Devido ao alto número de interessados sobre o assunto, ansiosos por conhecer mais sobre esses modelos de empreendimentos que podem ser realizados por Enfermeiros; estou trazendo algumas ideias que já vêm sendo colocadas em prática por Enfermeiros em diversos lugares, e que podem inspirar você também.
Lembro-lhes que este artigo é superficial, mas vamos conhecer a fundo sobre cada tipo de empreendimento, as dificuldades, o preço do investimento, as obrigações legais… Passo a passo para que vocês encontrem aquele que mais lhes interessar. Apenas continuem acompanhando, combinado? (Curte a página aqui na lateral direita e se cadastre no blog para ter certeza de não perder nada).
Vamos lá! Só para vocês terem uma breve noção da amplitude da nossa profissão, existem Enfermeiros que montaram negócios reais em áreas de terapias alternativas e complementares, que são aquelas de assistência à saúde, voltadas à promoção, prevenção, ações curativas, e reabilitação de agravos agudos e crônicos. Conheça:
Home Care/Daily Care: atendimento domiciliar diversificado a pessoas e famílias (curativos, procedimentos, orientações e acompanhamento pós-operatório, pós-parto e amamentação, educação em saúde, etc).
Empresa de Home Care/Daily Care: recrutamento de profissionais para atendimento domiciliar.
Hotelaria/Pousada para terceira idade: local para reabilitação, socialização, atendimento interdisciplinar, etc.
Centro de Child Care: atuação junto a crianças que estudam em creches (assistência integral, análise de práticas de cuidado, identificação de problemas, formulação de planos de atuação para redução de doenças prevalentes na infância, capacitação e treinamento, etc).
Acupuntura: forma de tratamento pertencente à Medicina Chinesa (acupuntura sistêmica, auriculoterapia, acupuntura a laser, eletroacupuntura, acupressura, etc).
Clínica de atendimento integrado: Oferta de atendimento com demais práticas alternativas que podem ser utilizadas em conjunto (massagem, fitoterapia chinesa, moxabustão, ventosaterapia, etc).
Estética: serviços de estética e dermatologia (tratamentos estéticos, curativos pós-cirurgia plástica, aplicação de laser de baixa potência, laser de CO2, depilação a laser, aplicação de medicamentos (segundo prescrição ou protocolo, etc).
Assessoria/Consultoria: consultorias em gestão de qualidade, treinamentos de equipes multidisciplinares, etc.
Centro de tratamento de feridas: cuidados em estomoterapia.
Auditoria: análise de contas hospitalares: rotinas institucionais, contratos e tabelas, prescrições, materiais, medicamentos, protocolos, etc.
Podiatria: tratamento e prevenção de complicações nos pés, orientações ao autocuidado, riscos, etc.
Consultório de Enfermagem: consulta de enfermagem baseada na SAE e em outros métodos privativos do Enfermeiro; atendimento em áreas de saúde da mulher, criança, adulto, idoso…; procedimentos de vacinação, curativos, etc;
Consultoria/treinamentos em Empresas: (por exemplo na área de saúde do trabalhador: Normas Regulamentadoras, Segurança no Trabalho, Análise ergonômica, Primeiros Socorros, etc);
Centro de treinamento em especialidades: orientações para enfermeiros que pretendem trabalhar com determinadas especialidades em um negócio próprio.
Empresa de Esterilização: reprocessamento e esterilização de materiais médico-hospitalares.
Empresa de transporte e atendimento à pacientes: transporte de pacientes que recebem alta hospitalar e prosseguem o tratamento em domicílio.
Empresa funerária ou laboratório especializado em tratamento de cadáveres: ações por meio da praxitanatologia, que são técnicas utilizadas para conservar os restos mortais (tanatopraxia, embalsamento, reconstituição facial, somatoconservação…) que permitem o trabalho com cadáveres.
Outras opções são:
Consultório de amamentação e vacinação;
Clínicas de reabilitação;
Comercialização de artigos hospitalares;
Empresa para ministrar cursos;
Promoção de eventos educacionais e de saúde;
E aí? Ampliou ou não sua visão sobre a Enfermagem? Sim? Então te faço a seguinte pergunta:

São possibilidades que sempre existiram, rigidamente estritas?
Não! São áreas desenvolvidas por pessoas que um dia identificaram uma necessidade, um problema, uma solução melhor, um meio de trabalhar por conta própria. Enfim, desenvolveram o dom da observação atenta e resolveram dar asas à imaginação, elaborando novos projetos que podem plenamente ser reproduzidos por outros Enfermeiros.
Estamos em movimento. O mundo está em constante evolução. Cada vez mais surgem novas oportunidades, métodos, e formas de emprego, que antes não existiam. Cabe a nós a responsabilidade de nos mantermos bem informados e rodeados por pessoas com mentalidade empreendedora, abertas ao novo e que nos influenciem positivamente.
Estes são apenas alguns exemplos, mas acredito ser perceptível que não somos estimulados ao conhecimento sobre essas diversas formas de montar um negócio próprio. Você conhecia todas essas possibilidades?
Os exemplos acima citados são empreendimentos reais, projetos físicos, com estrutura e atendimentos presenciais. Mas vamos além! Vamos conhecer os empreendimentos virtuais. Acompanhe o próximo post e veja quão ilimitados podem ser os seus empreendimentos! Acredito que você pode se surpreender com essa nova forma de ajudar pessoas, modificar vidas, e ganhar dinheiro.
Quero saber a sua opinião sobre tudo isso. Quais os pensamentos que você tem ao ler essas informações? É tudo muito novo? Parece surreal? Inspira? Vai de encontro ao que você sempre acreditou? Deixe sua opinião, suas críticas, enfim… Participe! Gosto muito de ler os comentários para saber onde posso melhorar.
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POR QUE OS MÉDICOS USAM ROUPAS VERDES OU AZUIS, EM VEZ DE BRANCAS, NO CENTRO CIRÚRGICO?


No dia a dia, para trabalhar, os profissionais da área de saúde utilizam roupas brancas. Essa “tradição” do branco pode ser explicada se pensarmos que muitas doenças são ocasionadas pela falta de assepsia e, por essa razão, a partir do final do século XIX, o uso de roupas brancas e limpas viraram norma em hospitais.
Entretanto, percebam que nas salas de cirurgia os profissionais utilizam roupas azuis ou verdes. Será que existe uma boa explicação para isso ou seria apenas uma questão de “look do dia”?
Pra início de conversa, você já ouviu falar em “roda das cores”? Trata-se de uma ferramenta importante que demonstra como as cores se relacionam entre si. Nela, as cores azul e verde estão no extremo oposto do vermelho, cor do sangue humano. Dá uma olhada:
Toparia fazer um teste?
Abaixo, observe fixamente durante 15 segundos a figura de um belo e romântico coração vermelho. Em seguida, olhe para uma superfície totalmente branca.
Eitha! Até já sei…
Apareceu um “fantasma” de um coração azul esverdeado, né? Calma, eu explico.
Como já disse, as diversas nuances do vermelho estão, no espectro de cores, no extremo oposto do azul e verde. Cores opostas produzem uma ilusão de ótica conhecida por “fantasmas de cores complementares”, como você acabou de comprovar em nosso teste do coração.
Muito bem…
Todos sabem que durante a cirurgia os profissionais olham fixamente para o vermelho do sangue. Caso as roupas e paredes fossem brancas, seria um verdadeiro festival de “fantasmas” azuis-esverdeados pra todos os lados. Definitivamente, não seria fácil lidar com isso, principalmente em uma situação tão delicada como uma cirurgia. Certamente, essa ilusão de ótica prejudicaria muito a visão dos médicos, atrapalhando inclusive a concentração.
Segundo um artigo de 1998 do Today’s Surgical Nurse, a ideia dos jalecos coloridos foi difundida no começo do século 20, e a partir daí as roupas azuis ou verdes passaram a ser utilizadas nas salas de cirurgia. A intenção era fazer com que esses “fantasmas” se fundissem com a cor do tecido e fossem neutralizados. Não é que deu certo, gente…
Mas a coisa não para por aí. Especialistas afirmam que o nosso cérebro interpreta as cores sempre em sua relação com as outras. Por exemplo, se olharmos por muito tempo para uma cor somente – o vermelho do sangue, no caso do médico – o seu sinal no cérebro fica “desbotado” e corre-se o risco da perda de sensibilidade com as nuances entre os tons dessa cor.
Nessa situação, o uso de cores frias, como o verde e azul, oferece uma constante atualização do cérebro, deixando-o mais sensível ao vermelho, além de proporcionar conforto na visão, melhorando assim a concentração desses verdadeiros heróis.

Fonte: Hexag.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

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