Enfermagem: 2015

domingo, 20 de dezembro de 2015

Prefeito Geraldo Julio inimigo dos servidores do Recife


RESOLUÇÃO DO COFEN Nº 0501/2015


Regulamenta a competência da equipe de enfermagem no cuidado às feridas e dá outras providências.

COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO ÀS FERIDAS
1. Geral:
a) Realizar curativos, coordenar e supervisionar a equipe de enfermagem na prevenção e cuidado às feridas.
2. Especificas:
a) Abertura de consultório de enfermagem para a prevenção e cuidado às feridas de forma autônoma e empreendedora, preferencialmente pelo enfermeiro especialista na área.
b) O procedimento de prevenção e cuidado às feridas deve ser executado no contexto do Processo de Enfermagem, atendendo-se às determinações da Resolução Cofen nº 358/2009 e aos princípios da Política Nacional de Segurança do Paciente, do Sistema Único de Saúde.
c) Estabelecer prescrição de medicamentos/coberturas utilizados na prevenção e cuidado às feridas, estabelecidas em Programas de Saúde ou Protocolos Institucionais.
d) Realizar curativos de feridas em Estágio III e IV.
e) Os curativos de feridas em Estágio III, após sua avaliação, poderão ser delegados ao Técnico de Enfermagem.
f) Executar o desbridamento autolítico, instrumental, químico e mecânico.
g) Participar em conjunto com o SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) da escolha de materiais, medicamentos e equipamentos necessários à prevenção e cuidado às feridas.
h) Estabelecer uma política de avaliação dos riscos potenciais, através de escalas validadas para a prevenção de feridas, elaborando protocolo institucional.
i) Desenvolver e implementar plano de intervenção quando um individuo é identificado como estando em risco de desenvolver úlceras por pressão, assegurando-se de uma avaliação completa e continua da pele.
j) Avaliar estado nutricional do paciente através de seu IMC e se necessário utilizar-se de indicadores nutricionais como: hemoglobina, albumina sérica, aporte de zinco, vitaminas B12 e D.
k) Participar de programas de educação permanente para incorporação de novas técnicas e tecnologias, tais como coberturas de ferida, laser de baixa intensidade, terapia por pressão negativa, entre outros.
l) Executar os cuidados de enfermagem para os procedimentos de maior complexidade técnica e aqueles que exijam tomada de decisão imediata.
m) Garantir com eficácia e eficiência o reposicionamento no leito (mudança de decúbito), devendo estar devidamente prescrito no contexto do processo de enfermagem.
n) Coordenar e/ou participar de testes de produtos/medicamentos a serem utilizados na prevenção e tratamento de feridas.
o) Prescrever cuidados de enfermagem aos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, observadas as disposições legais da profissão.
p) Solicitação de exames laboratoriais inerentes ao processo do cuidado às feridas, mediante protocolo institucional.
q) Utilização de materiais, equipamentos e medicamentos que venham a ser aprovados pela Anvisa para a prevenção e cuidado às feridas.
r) Utilização de tecnologias na prevenção e cuidado às feridas, desde que haja comprovação científica e aprovação pela Anvisa.
s) Efetuar, coordenador e supervisionar as atividades de enfermagem
relacionadas à terapia hiperbárica.
t) Quando necessário, realizar registro fotográfico para acompanhamento da evolução da ferida, desde que autorizado formalmente pelo paciente ou responsável, através de formulário institucional.
u) Registrar todas as ações executadas e avaliadas no prontuário do paciente, quanto ao cuidado com as feridas.
ATUAÇÃO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM EM FERIDAS
a) Realizar curativo nas feridas em estágio I e II.
b) Auxiliar o Enfermeiro nos curativos de feridas em estágio III e IV.
c) Realizar o curativo nas feridas em estágio III, quando delegado pelo Enfermeiro.
d) Orientar o paciente quanto aos procedimentos realizados e aos cuidados com a ferida.
e) Registrar no prontuário do paciente a característica da ferida, procedimentos executados, bem como as queixas apresentadas e/ou qualquer anormalidade, comunicando ao Enfermeiro as intercorrências.
f) Executar as ações prescritas pelo Enfermeiro.
g) Manter-se atualizado participando de programas de educação permanente.
ATUAÇÃO DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM EM FERIDAS
a) Realizar o curativo de feridas em estágio I.
b) Auxiliar o Enfermeiro nos curativos de feridas em estágio III e IV.
c) Orientar o paciente quanto aos procedimentos realizados e aos cuidados com a ferida.
d) Registrar no prontuário do paciente a característica da ferida, procedimentos executados, bem como as queixas apresentadas e/ou qualquer anormalidade, comunicando ao Enfermeiro as intercorrências.
e) Executar as ações prescritas pelo Enfermeiro.
f) Manter-se atualizado participando de programas de educação permanente.
Anexo da resolução.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Em Ato de Desagravo, auxiliar de enfermagem é homenageado após ser agredido por policial militar


O profissional foi agredido verbal e fisicamente depois que um preso custodiado fugiu do hospital Ernesto Simões

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Sessão de Desagravo Público, realizado na Biblioteca Pública dos Barris,
O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) realizou, na última sexta-feira (11), na Biblioteca Pública dos Barris, Sessão de Desagravo Público em favor do auxiliar de enfermagem Aias de Carvalho Velozo, agredido por policiais militares enquanto dava plantão no Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF). A denúncia, relatando agressão verbal e física, ameaças e exposição à situação de constrangimento, foi feita pela diretoria da unidade.
Segundo relatório elaborado pela conselheira Orlaneide Santos, após apuração do Departamento de Fiscalização do Coren-BA, o episódio ocorreu após um paciente, que estava em custódia da polícia, ter conseguido fugir do hospital durante um procedimento realizado pelo profissional. O auxiliar de enfermagem foi conduzido à delegacia, retornando ao HGESF com fortes dores no peito e com perturbação do estado emocional. “Sentimo-nos na obrigação de realizar este Ato de Desagravo por considerarmos que o fato atinge toda a enfermagem baiana, ainda mais no atual contexto de constantes ataques e desqualificação das categorias de enfermagem”, pontuou a presidente do Conselho, Maria Luísa de Castro Almeida. A presidente aproveitou para elogiar a postura da direção da unidade, por ter denunciado o ocorrido.
IMG_1894O capitão da 4ª Companhia de Saúde da Polícia Militar Jarderson Abrão, presente à mesa durante a sessão, disse que já há um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) aberto contra os polícias e se desculpou dizendo: “Quero pedir perdão pelo ato covarde sofrido pelo senhor”.
Aias é servidor público estadual há 38 anos, sempre atuando na emergência do Ernesto Simões. A diretoria do hospital ressaltou no texto da denúncia que, ao longo dos anos dedicados ao hospital, o auxiliar trabalhou sempre com profissionalismo e ética. “Aías sempre foi um profissional respeitador, alegre, responsável. No posto que ele assume tudo acontece à contento”, declarou o enfermeiro Arnaldo Pedreira.
IMG_1907Emocionados, colegas do Ernesto Simões e familiares acompanharam o Desagravo. O auxiliar, que está prestes a se aposentar da profissão, agradeceu ao Coren pela iniciativa e pediu justiça. “Não esperava estar aqui em uma cerimônia como essa, com a presença de tantas pessoas. Estou muito emocionado, embora ainda não tenha superado o trauma sofrido. Espero que a justiça seja feita”.
Violência – Segundo dados da pesquisa Perfil da Enfermagem Brasileira, realizada pelo Conselho Federal de Enfermagem e pela Fiocruz, 71% dos mais de 1.800.000 trabalhadores de enfermagem do país não se sentem protegidos no seu ambiente de trabalho e 47,2% se ressentem de um tratamento respeitoso e com cordialidade. Apenas 29% da equipe de enfermagem se sente protegida ao exercer suas funções, sendo que mais de 19,7% dos profissionais relataram já terem sofrido violência no ambiente de trabalho, o que representa mais 350 mil profissionais.
Fonte: Coren Bahia

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Vacina para dengue do Butantan será testada em 17 mil voluntários


Fase 3, a última dos testes clínicos, já começou.
Depois, vacina poderá ser submetida à Anvisa para início do uso.
Já começou a fase 3 de testes clínicos da vacina contra dengue do Instituto Butantan com o início da divulgação do recrutamento de voluntários. A instituição espera selecionar 17 mil pessoas em 13 cidades de 12 estados brasileiros para participarem da pesquisa. Os testes serão feitos em 14 centros de estudo credenciados pelo Butantan.
Esta é a última fase de estudos antes que a vacina possa ser submetida à avaliação da Anvisa para registro. O anúncio dos detalhes sobre essa etapa foi feito na tarde desta sexta-feira (11) pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pelo secretário de Saúde, David Uip, e pelo diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil.
Dois terços dos voluntários receberão a vacina e um terço receberá placebo. O objetivo é verificar, depois de um período, se o grupo que foi vacinado teve uma redução considerável de casos de dengue em comparação ao grupo de controle.
Ainda não há uma previsão sobre quanto tempo deve levar até a conclusão desta fase, mas pode-se esperar que demore de um ano a um ano e meio, segundo Kalil. "O tempo vai depender do recrutamento e incidência da dengue. Se tiver muita dengue, a eficácia da vacina pode ser ser comprovada mais rapidamente. Depende também se teremos os 4 sorotipos em todas as regiões."
O desenvolvimento desta vacina é resultado de uma parceria entre o Instituto Butantan e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH). A vacina é feita com os próprios vírus da dengue, que foram modificados para que a pessoa desenvolva anticorpos contra os quatro sorotipos da dengue sem desenvolver os sintomas relacionados a eles.
Os testes têm mostrado que bastará uma dose para que a vacina seja eficaz. Trata-se da vacina brasileira contra dengue em fase mais avançada de desenvolvimento, mas há outras iniciativas em andamento no mundo.
"Com as mudanças climáticas, aquecimento global e aumento de temperatura, há uma expectativa de crescimento da dengue. O grande objetivo sempre foi buscar uma vacina para a doença", disse Alckmin nesta sexta-geira. "É um fato inédito na ciência brasileira termos dado um passo através do Instituto Butantan, que é o maior instituto soroterápico da América Latina, nesta direção."
Parceria com empresas
Segundo Uip, haverá uma reunião nesta segunda-feira entre o Instituto Butantan, o governo do estado e empresas nacionais e multinacionais para discutir uma parceria para produção da vacina no futuro, caso os resultados dos testes mostrem que o produto é eficaz.
"Eu entendo que nós estamos diante de uma vacina estratégica para o país e na sequência para o mundo. Se isso se comprovar, nossa escala de produção tem que ser em nivel e perfil mundial, por isso já estamos nos associando a empresas nacionais e multinacionais. Queremos que elas já partilhem conosco da fase 3, que é a fase de risco. Mas depois de a vacina pronta, temos que ter escala para atender a demanda mundial", disse Uip.
Vacina contra dengue aprovada no México
Nesta quarta-feira (9), ocorreu pela primeira vez no mundo o registro de uma vacina contra dengue. O México aprovou a vacina desenvolvida pela farmacêutica francesa Sanofi-Pasteur. A aplicação está autorizada apenas em pessoas de 9 a 45 anos em regiões onde a doença é endêmica.
Presidente emitiu nota
A presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota sobre a autorização do início da fase 3 de testes da vacina contra a dengue do Instituto Butantan. Segundo ela, os testes fazem parte do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia.
Fonte:
Mariana Lenharo
Do G1, em São Paulo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cofen pede apoio dos hospitais privados contra EaD na Enfermagem

Vice-presidente do Cofen ressaltou importância do diálogo
para fazer avançar pautas em comum e reduzir divergências.
A formação profissional, a jornada de trabalho e as condições de descanso foram tema de reunião da vice-presidente do Cofen, Irene Ferreira, com o presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados – Anahp, Fransciso Balestrin, nesta terça-feira (8/12), em Brasília. “Preocupa-nos a formação desregulada de profissionais de qualidade duvidosa”, afirmou Irene, ressaltando a importância do diálogo para fazer avançar pautas em comum e reduzir divergências.
“A dificuldade de contratar e treinar profissionais é um ponto críticos das nossas instituições”, afirmou Balestrin, citando o tempo médio de preenchimento das vagas nos hospitais integrantes da Anahp, de 40 dias. “Essa preocupação do Conselho com a formação profissional é muito bem-vinda”. A Anahp e o Cofen discutiram possibilidade de realização de workshops e atividades de formação contínua.
O Cofen é contrário à graduação de enfermeiros e à formação de técnicos de Enfermagem à distância, por entender que a profissão exige habilidades teórico-práticas que só podem ser adquiridas presencialmente. A formação inadequada representa um risco à Saúde coletiva e à segurança dos pacientes. Apresentado pelo deputado Orlando Silva (PC do B – SP), por iniciativa do Cofen, o Projeto de Lei que proíbe a formação em Enfermagem por cursos EaD (PL 2891/2015) tramita na Câmara dos Deputados.
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“As instituições que integram a Anahp são todas acreditadas, e de modo geral, já praticam 36h”, afirmou presidente da Adahp
Jornada e Descanso – As jornadas excessivas e extenuantes estão associadas a um aumento exponencial dos erros dos profissionais de Saúde. “O Cofen uma visão de vanguarda em temas que afetam as condições de trabalho e de vida do profissional de Enfermagem, por entendermos que afetam diretamente a qualidade da assistência prestada à população”, afirmou a vice-presidente Irene Ferreira.
Citando a Pesquisa Perfil da Enfermagem (Cofen/Fiocruz), Irene Ferreira ressaltou a importância dos locais de descanso dignos para os profissionais plantonistas. Tramita no Senado projeto de Lei do Descanso, regulamentando as condições de repouso. Proposto pelo Cofen, o projeto foi apresentado pelo senador Valdir Raupp (PMDB – RR).
O Cofen apoia a regulamentação da jornada de trabalho em 30h semanais. Aprovado em todas as comissões, o PL 30h aguarda votação há quase uma década, pelo forte lobby contrário de organizações privadas que financiam campanhas.
Na ausência de regulamentação, muitas instituições praticam jornadas de 44h para os profissionais de Enfermagem. “As instituições que integram a Anahp são todas acreditadas, e de modo geral, já praticam 36h”, afirmou Balestrin.
Fonte: Ascom - Cofen

Bons profissionais, não alimentam nem compartilham boatos.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

VALIDADE DAS CARTEIRAS DO SISTEMA COFEN/CORENS TERMINANDO FIQUEM ATENTOS.

RESOLUÇÃO COFEN Nº 0475/2015

Prorroga o prazo de validade das carteiras de identidade profissional do Sistema Conselho Federal de Enfermagem/Conselhos Regionais de Enfermagem emitidas até 31/12/2010 e estabelece critérios para sua renovação, e dá outras providências.
O Conselho Federal de Enfermagem Cofen, no uso de suas atribuições estabelecidas na Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, art. 8º, inciso IV e VII, e no Regimento Interno da Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421/2012 e
CONSIDERANDO a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e o Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que regulamentam o exercício da Enfermagem no país;
CONSIDERANDO a Lei nº 6.206, de 07 de maio de 1975, que confere validade em território nacional como prova de identidade, para qualquer efeito, à carteira emitida pelos Conselhos Profissionais;
CONSIDERANDO o art. 2º, inciso III, da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009, que garante que a identificação civil possa ser atestada por meio da carteira profissional;
CONSIDERANDO a Resolução Cofen nº 448/2013, que aprova e adota o manual de procedimentos para registro e inscrição de profissionais de enfermagem;
CONSIDERANDO a proximidade do vencimento das carteiras de identidade profissional emitidas até 31/12/2010, e a necessidade de estabelecer uma logística para substituição desses documentos;
CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do Cofen em sua 462ª Reunião Ordinária.
RESOLVE:
Art. 1º Prorrogar o prazo de validade das carteiras de identidade profissional do Sistema Conselho Federal de Enfermagem/Conselhos Regionais de Enfermagem emitidas até 31/12/2010, conforme número final da inscrição do profissional, nos seguintes termos:
I- Final de Inscrição 1 Validade até 31/01/2016;
II- Final de Inscrição 2 Validade até 29/02/2016;
III- Final de Inscrição 3 Validade até 31/03/2016;
IV- Final de Inscrição 4 Validade até 30/04/2016;
V- Final de Inscrição 5 Validade até 31/05/2016;
VI- Final de Inscrição 6 Validade até 30/06/2016;
VII- Final de Inscrição 7 Validade até 31/07/2016;
VIII- Final de Inscrição 8 Validade até 31/08/2016;
IX- Final de Inscrição 9 Validade até 30/09/2016;
X- Final de Inscrição 0 Validade até 31/10/2016.
Parágrafo único: A validade das carteiras emitidas a partir de 01º de janeiro de 2011 não sofrerá alteração, permanecendo a validade de cinco anos, a contar da data de sua emissão.
Art. 2º A substituição das carteiras a que se refere o art. 1º far-se-á de acordo com o cronograma estabelecido abaixo:
I- Final de Inscrição 1 de 01º a 31/01/2016;
II- Final de Inscrição 2 de 01º a 29/02/2016;
III- Final de Inscrição 3 de 01º a 31/03/2016;
IV- Final de Inscrição 4 de 01º a 30/04/2016;
V- Final de Inscrição 5 de 01º a 31/05/2016;
VI- Final de Inscrição 6 de 01º a 30/06/2016;
VII- Final de Inscrição 7 de 01º a 31/07/2016;
VIII- Final de Inscrição 8 de 01º a 31/08/2016;
IX- Final de Inscrição 9 de 01º a 30/09/2016;
X- Final de Inscrição 0 de 01º a 31/10/2016.
§ 1º. Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento coincidir com feriado ou final de semana;
§ 2º. Durante o prazo estabelecido no cronograma a que se refere o caput deste artigo, será concedido ao profissional o desconto de 50% no valor para emissão da nova carteira;
§ 3º. Após o prazo estabelecido no cronograma, será cobrado o valor integral para emissão da nova carteira;
§ 4º. Para requerer a substituição da carteira, o profissional deverá regularizar sua situação financeira e cadastral junto ao Conselho Regional.
Art. 3º. Na substituição das carteiras emitidas a partir de 01º de janeiro de 2011, será concedido ao profissional o desconto de 50% no valor para emissão da nova carteira, desde que o requerimento de substituição ocorra nos 30 dias que antecedem o seu vencimento;
Art. 4º. O requerimento para substituição da carteira será instruído com os seguintes documentos, original e cópia:
I. Documento de identidade com validade nacional;
II. Comprovante de residência atualizado ou declaração de residência firmada pelo profissional;
III. Fotografia recente no formato 3×4, com fundo branco.
Art. 5º. Os casos omissos serão solucionados pelo Conselho Federal de Enfermagem e pelos Conselhos Regionais de Enfermagem no uso de suas competências legais conferidas pela Lei n° 5.905/1973 e pelo Regimento Interno do Cofen, aprovado pela Resolução Cofen nº 421/2012.
Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 19 de março de 2015.
IRENE C. A. FERREIRA
COREN-SE Nº 71719
Presidente
GELSON L. DE ALBUQUERQUE
COREN-SC Nº 25336
Primeiro-Secretário

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Médico que xingou e agrediu técnica de Enfermagem é condenado


Agressor foi condenado a pena de 3 anos e 3 meses por injúria racial e desacato; vítima receberá indenização

Um médico foi condenado a pena de três anos e três meses de reclusão pelos crimes de injúria racial e desacato por ofender uma técnica de enfermagem com as palavras “neguinha, burrinha, sujinha e pretinha da senzala” e, após ser conduzido à delegacia, abaixar as calças na frente dos policiais. O crime aconteceu em maio de 2010. A sentença é de 17 de novembro de 2015.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o médico acompanhava a esposa em uma cesariana, em uma clínica em Taguatinga. O crime teria sido motivado pelo fato de a técnica de enfermagem ter solicitado que o acusado a ajudasse a transferir a mulher da maca para uma cama.

Inconformado com o pedido, o homem disse que estava pagando e que a técnica em enfermagem deveria chamar outra pessoa para ajudá-la. Ao sair do quarto para buscar ajuda, a vítima foi seguida pelo réu, que passou a proferir xingamentos relacionados à raça e à cor, além de cuspir no rosto dela. O acusado também deu um tapa em sua boca, causando-lhe lesões.

Em virtude dos fatos ocorridos na clínica, o acusado foi conduzido à 21ª Delegacia de Polícia, onde desacatou os policiais civis e militares que se encontravam no momento do registro do flagrante. O acusado desceu as calças até os joelhos, ficando apenas de cueca.

Condenado:

Na sentença, o juiz aumentou a pena por considerar que o agressor, portador de diploma de curso superior em Medicina, deveria estar preparado para conviver com situações adversas. Outras agravantes consideradas foram o fato de o crime ter sido praticado no ambiente em que a vítima trabalhava e, além de o acusado xingar a vítima, cuspiu e bateu em seu rosto. Provas demonstraram que a técnica em enfermagem sofreu abalo psicológico, tendo feito, inclusive, uso de medicamento.

Em razão do mesmo fato, a vítima entrou na Justiça com uma ação cível por danos morais pela discriminação sofrida. Inicialmente, foi fixada indenização no valor de R$ 20 mil, que foi reduzida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal para R$ 8 mil.

Fonte: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

OPORTUNIDADE: 28 vagas para residência multiprofissional em Saúde Coletiva em Pernambuco


A Secretaria Estadual de Pernambuco torna público que será realizado o Processo Seletivo para os programas de Residência em Área Profissional de Saúde vinculados à COREMU da Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco, COREMU da Universidade de Pernambuco, COREMU da Universidade Federal de Pernambuco e COREMU do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira e desenvolvidos nas Instituições de Saúde que ofertam residências em Área Profissional de Saúde no Estado de Pernambuco, para o ano de 2016, de acordo com as normas e resoluções da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional e Área Profissional da Saúde – CNRMS/MEC e da Secretaria Estadual de Saúde/PE .
Vagas
- Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva da FCM:
12 vagas (entre várias profissões).
- Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva da Secretaria de Saúde de Recife:
01 vaga para Biomédico.
- Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães:
15 vagas (entre várias profissões).
Requisitos
Graduação em biomedicina;
Registro no conselho de classe;
Não ter vínculo empregatício.
Duração e carga horária

Os programas de Residência em Área Profissional de Saúde e Multiprofissional seguem as diretrizes do Ministério da Educação, portanto, são desenvolvidos em regime de dedicação exclusiva, com duração de 24 meses, com carga horária total de 5.760 horas, sendo 80% voltadas para a prática em serviço (4.608 horas) e 20% teórico-práticas (1.152 horas).
A carga horária é cumprida em jornada de 60 horas e uma folga semanal, programadas em calendário disponibilizado mensalmente.
Bolsa
Em acordo com legislação vigente será paga aos residentes uma bolsa mensal no valor de R$ 2.976,26.
Inscrições
Até 16 de dezembro de 2016.
Taxa: R$ 290,00

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Os enfermeiros são mais cobiçados do que os médicos

Cândida Márcia de Brito, do Hospital Sírio-Libanês: responsável pelo desenvolvimento dos colegas de trabalho
São Paulo - Em agosto, ganhou espaço no noticiário a discussão em torno da necessidade de importar médicos de outros países para trabalhar no Brasil. No entanto, um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (Ipea) mostra que são os enfermeiros os profissionais de saúde mais demandados pelo mercado.

O levantamento revela que, de 2009 a 2012, dos 304.317 postos de trabalho de nível superior abertos no Brasil, 27.282 vagas, quase 9% do total, foram para enfermeiros. Isso quer dizer que esses profissionais só foram menos requisitados que os analistas de tecnologia da informação (TI).
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, desde 2007 o salário da profissão cresceu 58%, enquanto a inflação no período foi de 34,7%. Nos grandes hospitais do país, um enfermeiro recém-formado recebe em média 4.000 reais mensais por 6 horas de trabalho diárias. 

O paulistano Alexander Aredes Sobrinho, de 31 anos, é um exemplo do atual dinamismo da carreira. Embora tivesse predileção por atendimento de emergência, enveredou pela área de gestão após receber um convite para supervisionar a enfermaria do Hospital Santa Marcelina.
"Acabei me especializando em gerenciamento de enfermagem", diz Alexander. E ele não parou por aí. Graças a um curso para avaliar processos de qualidade em hospitais e clínicas em busca de certifcação, o enfermeiro realiza auditorias nas quais recebe de 1.000 a 1.500 reais por avaliação — um trabalho que dura dois dias.
Depois, fez uma especialização em administração hospitalar pela Fundação Getulio Vargas. Com o investimento no currículo, foi convidado em 2011 a assumir a chefa da emergência do Hospital São Camilo. Após a segunda promoção, Alexander é hoje assessor da gerência de enfermagem, posição cujo salário varia de 7.000 a 10.000 reais na instituição.
A área de educação também tem demandado profissionais de enfermagem. Foi essa a opção da enfermeira Cândida Márcia de Brito, de 37 anos, coordenadora do departamento de enfermagem do Hospital Sírio-Libanês. Depois de cinco anos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ela foi convidada a integrar a equipe de desenvolvimento de enfermagem, formando os profissionais que ingressam no hospital.
"Durante a faculdade, eu me interessava pela área acadêmica. Acabei exercendo a função no próprio ambiente hospitalar", afirma Cândida. "É muito gratificante sentir que você está ajudando um profissional a crescer na carreira", diz a enfermeira, que atualmente faz especialização em UTI.
Expansão e contratações impulsionados pelas deficiências crônicas da saúde pública brasileira e pelo aumento da renda da população, os hospitais particulares passam por um período de expansão. O resultado é que os bons profissionais da área são disputados.
No Hospital Albert Einstein, de São Paulo, cerca de 90 novos profissionais são incorporados mensalmente à equipe de 3.400 enfermeiros para atender as quatro unidades da capital paulista. Para atraí-los e retê-los, é preciso oferecer um bom plano de carreira e benefícios.
No Einstein, o profissional de enfermagem pode chegar à diretoria. A enfermeira paulistana Fernanda Morato Gal, de 31 anos, ingressou no Einstein em 2010 como enfermeira plena e, em agosto, foi promovida a enfermeira sênior e agora vai liderar uma equipe de medicina diagnóstica e preventiva.
Para Miriam do Carmo Branco da Cunha, diretora de RH do hospital, o grande diferencial do pacote de benefícios da instituição é o incentivo ao aprimoramento do profissional. O hospital oferece bolsa de estudos de 50% na graduação e na pós-graduação para todos os funcionários com mais de um ano de casa e boa avaliação de desempenho.  A remuneração varia de 3.611 (nível júnior) a 8.000 reais (sênior).
Acima dessas posições, está o gestor de enfermagem, que cuida dos processos e das pessoas, acompanhando indicadores e resultados. Treinando para contratar Para formar profissionais suficientes para suprir a demanda por gente bem qualificada, alguns hospitais criaram seus cursos de enfermagem e programas de trainees.
O Einstein, de São Paulo, conta com a própria faculdade de enfermagem. O curso, com duração de quatro anos, prevê estágio prático a partir do segundo ano. No Centro Universitário São Camilo (Cusc), também em São Paulo, o foco do curso é em gestão e liderança. 
"Num hospital, é o profissional de enfermagem quem verifica materiais, administra conflitos entre anestesista e cirurgião e define o tamanho da equipe para intervenções cirúrgicas e plantões, entre outras atividades", diz o coordenador do programa de enfermagem da instituição, Marcelo Chanes.
Para ele, todo enfermeiro precisa ter experiência assistencial (no cuidado com o paciente), mas a carreira pode levar a funções executivas, como gerência de qualidade, de processos ou auditoria financeira (enfermeiros que fazem a ponte entre o hospital e as operadoras de saúde).
Já os hospitais São Camilo oferecem um programa de trainee em enfermagem com duração de um ano para recém-formados e formados há dois anos. A remuneração é de 2.500 reais para 180 horas mensais de trabalho. Ao término do programa, os aprovados são efetivados como enfermeiros juniores e, depois de seis meses, são promovidos ao cargo de enfermeiros plenos.
Em 2014, haverá mais uma turma de trainees com aproximadamente 40 vagas. As inscrições serão abertas no site da instituição em novembro deste ano.
Para Marcelo Chanes, o mercado de enfermagem deve continuar crescendo nos próximos anos, dada a progressiva inversão da pirâmide demográfica brasileira, com maior proporção de idosos na população. "Tem enfermeiro que abre empresa de treinamento de cuidadores de idosos e está vivendo muito bem com isso", diz.
Outro fator é a expansão do Programa Saúde da Família, do governo federal, que prevê que cada instituição tenha, no mínimo, um profissional da área para dar assistência ao programa ou atuar no atendimento das várias Unidades Básicas de Saúde. "É a profissão
do futuro", diz Ivana Lucia Correa Pimentel de Siqueira, superintendente de atendimento e operações do Sírio-Libanês.

E, apesar da alta dose de estresse, a satisfação na carreira compensa os desafios.
Fonte: Denise Ramiro, da VOCÊ S/A EXAME.COM

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

MICROCEFALIA: AUTORIDADES PEDEM PARA PERNAMBUCANAS ADIAREM A GRAVIDEZ

Pernambuco registrou, neste ano, 141 casos de bebês nascidos com microcefalia no estado, uma malformação em que o recém-nascido tem o crânio pequeno. O número disparou em 2015 e o caso vem sendo investigado pela Secretaria de Saúde do estado, em conjunto com o Ministério da Saúde e da Organização Pan-americana de Saúde, para entender o que causou o aumento. O número de ocorrências é mais de dez vezes maior que os 12 registrados em 2014.


O que é Microcefalia?

Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça da pessoa é significativamente menor do que a de outros da mesma idade e sexo. Microcefalia normalmente é diagnosticada no começo da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia tem problemas de desenvolvimento. Não há tratamentos para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.

Causas

Microcefalia é o resultado de um crescimento anormal do cérebro que pode ocorrer no útero ou na infância. Microcefalia pode ser genética. Algumas outras causas são:
  • Malformações do sistema nervoso central
  • Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê
  • Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez
  • Desnutrição grave na gestação
  • Fenilcetonúria materna
  • Rubéola congênita na gravidez
  • Toxoplasmose congênita na gravidez
  • Infecção congênita por citomegalovírus.
Doenças genéticas que causam a microcefalia podem ser:
  • Síndrome de Down
  • Síndrome de Cornelia de Lange
  • Síndrome Cri du chat
  • Síndrome de Rubinstein - Taybi
  • Síndrome de Seckel
  • Síndrome de Smith-Lemli–Opitz
  • Síndrome de Edwards.
A microcefalia normalmente é detectada pelo médico nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê é menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.

Buscando ajuda médica

A microcefalia normalmente é detectada pelo médico nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê é menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar uma microcefalia são:
  • Clínico geral
  • Pediatra
  • Neurologista
  • Neurologista infantil.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Você consumiu algum medicamento na gestação?
  • Você teve alguma doença na gestação?
  • Você fez uso de álcool, cigarro ou outras drogas na gestação?
  • Desde quando você notou a diferença no tamanho da cabeça da criança?.
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para microcefalia, algumas perguntas básicas incluem:
  • Qual é a causa mais provável da condição do meu filho?
  • Meu filho precisa de quaisquer testes adicionais? Se assim for, estes testes requerem qualquer preparação especial?
  • Quais são os tratamentos disponíveis?
  • Qual você acha que é o melhor para o meu filho?
  • Caso tenha mais filhos, quais os riscos de eles terem microcefalia?
  • Há algum folheto, site ou outros materiais nos quais consiga mais informações?.
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Microcefalia

A microcefalia é diagnosticada por meio do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do bebê. O médico irá colocar uma fita métrica em torno da cabeça do bebê e marcar seu tamanho. Esta medida e também o tamanho da criança serão feitas durante os primeiros anos de vida do bebê e comparadas com uma tabela padronizada a fim de determinar se a criança tem microcefalia.
O médico também pode solicitar exames como: tomografia computadorizada da cabeça, ressonância magnética e exames de sangue para ajudar a determinar a causa da microcefalia.
Não há tratamento medicamentoso para a microcefalia que possa ser capaz de fazer a cabeça da criança voltar ao normal. É orientado realizar terapias para melhorar as habilidades da criança, como a fala. Portanto, a fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de tratamentos orientadas pelo médico são bem vindas.

SEM REAGENTE PARA PSA NO RECIFE.


Há pelo menos 60 dias, o principal laboratório da da Rede Municipal do Recife, não está realizando o exame de PSA dentre outros exames, por falta de reagentes. o Antigênio específico da próstata, ou PSA, é uma proteína produzida pelas células da glândula da próstata. O teste de PSA mede o nível de PSA no sangue de um homem. Para este teste, uma amostra de sangue é enviada para um laboratório para análise. Os resultados são geralmente classificados como nanogramas de PSA por mililitro (ng / ml) de sangue. o PSA é um dos principais exames para detecção precoce do câncer de próstata no Homem. Essa situação é Realmente é preocupante quando em pleno mês dedicado a prevenção desse tipo de câncer o município não dispõe desse exame para ofertar a população masculina.
pelo jeito estamos no NOVEMBRO PRETO E NÃO AZUL.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

MUNEAN homenageá o Enfermeiro,Professor, Mestre,Doutor, Amigo e defensor do SUS. ITAMAR LAGES.

É com imensa satisfação que apresento um dos Homenageados pelo MUNEAN- Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery, intitulada, História da Enfermagem Brasileira, no lançamento do painel com uns recortes do Perfil da enfermagem Brasileira Realizado pela Fiocruz em parceria com o Conselho Federal de Enfermagem- COFEN, no próximo dia 24 de novembro de 2015.

Itamar Lages por ele mesmo – D’aqui a pouco começo a 53ª volta da jornada da minha presença neste mundo!
Em 1981 comecei a trabalhar na Enfermagem. Estava recentemente formado como Técnico de Enfermagem pela Escola Estadual Sylvio Rabelo. Na minha carteira profissional, o registro era de Auxiliar de Enfermagem. Ainda hoje o termo Auxiliar de Enfermagem aparece na minha carteira profissional, condição que ainda mantenho com o Ministério da Saúde. Sempre que tenho oportunidade, na maioria das vezes em sala de aula, me apresento como uma pessoa que começou na Enfermagem como Auxiliar de Enfermagem. Até hoje estou certo de que fiz a melhor escolha para a minha vida, principalmente depois do inconcluso curso de Técnico em Química.
Homenageado – Enfermeiro Dr Itamar Lages
Meu primeiro trabalho foi na Clínica Psiquiátrica Senhor do Bonfim, que não mais existe. Depois na Clínica Jung e no Hospital Evangélico. Em 1982, depois de ter sido aprovado em concurso público, passei a trabalhar no Centro Hospitalar da Polícia Militar. Em 1984, depois da aprovação em outro concurso, fui trabalhar no Hospital Getúlio Vargas, à época, do Ministério da Previdência e Assistência Social. Demorei muito tempo para concluir o curso de graduação em Enfermagem. Entre em 1982 e só me formei em 1991. Quanta falta me fez, como outros colegas, uma Política de Assistência Estudantil tão defendida pelo Diretório Acadêmico da UFPE, do qual eu fui um dos coordenadores!
Todas essas experiências aconteceram no Recife, capital de Pernambuco.

Tive uma importante experiência durante o estágio curricular para finalização do curso de graduação: atuação em saúde pública na Unidade Básica de Garanhuns, e a atuação em sala de parto no Hospital Dom Moura. Ambas em Garanhuns, interior de Pernambuco. Depois de formado tive uma breve experiência profissional, como Enfermeiro, no Hospital São Luiz em Surubim, interior de Pernambuco. Esta instituição é conveniada ao Sistema Único de Saúde.

Em 1992, pela primeira vez atuei como professor. O contrato profissional com o SENAC era de “Instrutor”, mas, hoje tenho o prazer de reconhecer, já naquela época, o quanto eu fui um educador!

Em 1992, estando na condição de sanitarista formado ao nível de especialização pela UFPE passei a trabalhar, depois de aprovação em concurso público, na I Diretoria Regional da Secretaria Estadual de Saúde.

Em 1993, fiz e não fui aprovado no concurso para provisão de professores de enfermagem da UFPE. Em 1994 fui aprovado para a docência na UPE. Desde então tenho atuado principalmente no curso de graduação em enfermagem, do qual, em 1997, fui coordenador. Também já contribuí com a graduação em medicina e em saúde pública. Atualmente, além do curso de graduação em enfermagem, também faço parte do grupo de docentes que atuam na Residência em Enfermagem, Residência em Saúde Coletiva, Residência em Psicologia e, agora, na Residência Saúde da Família do Campo.

Tive oportunidade de ter sido eleito presidente da Associação dos Docentes da UPE (ADUPE), cargo que exerci entre 2011 e 2014, depois de ter desempenhado funções de vice-presidente e secretário em mandatos anteriores.

Neste momento, sou um dos representantes da ADUPE no Conselho da Universidade de Pernambuco, órgão máximo da Instituição. Também integro a equipe da Superintendência do Complexo Hospitalar da UPE.

Em todas as minhas atuações quer totalmente fora da UPE, quer a partir da UPE, penso que sou razoavelmente conhecido como um militante da causa negra como um todo, e da quilombola em particular. A negritude em mim não é apenas uma questão de natureza, mas também de escolha. De consciência. Como diz o meu querido Pedro Cavalcante, há muito tempo: “Consciência, negro!”

ITAMAR LAGES

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