Enfermagem

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

MT é um dos estados com pior atendimentos de saúde, segundo Cofen

Fiscais do Conselho visitaram unidades de saúde em oito estados brasileiros. Somente no Pronto Socorro de Cuiabá foram encontradas mais de 10 irregularidades no atendimento aos pacientes.

Uma fiscalização realizada na semana passada, pelos Conselhos Federal (Cofen) e Regional de Enfermagem (Coren), aponta Mato Grosso como um dos piores estados em termos de precariedade nas unidades públicas de Saúde. Foram visitadas 17 hospitais em todo o estado.
Segundo a chefe de fiscalização do Cofen, Michely Filete, os fiscais ficaram assustados com a situação enfrentada pelos pacientes.
“Mato Grosso, com certeza, foi um dos estados que nos assustou muito, porque a gente identificou que embora o serviço esteja sendo prestado à população, existe um nível muito primário de organização em todos os setores. Isso reflete no descaso em relação à estrutura física e até em pagamentos de salário”, destacou.
Somente no Pronto Socorro de Cuiabá, foram registradas 12 irregularidades. Comunicados emitidos pela equipe do hospital à Secretaria Municipal de Saúde informam que a unidade não tem condições de receber novos pacientes.
Ainda segundo os profissionais que atual na unidade, a secretaria também foi comunicada de que havia pacientes há 36 horas sem trocar curativos por falta de insumos básicos.
Com relação à situação apontada pela fiscalização no pronto-socorro, o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho disse que não tinha conhecimento da falta de material, insumos e medicamentos na unidade. Ele afirmou que vai tomar atitudes para sanar os problemas citados.
Sobre as unidades de atenção básica e secundária, que são de responsabilidade do município, o secretário informou as irregularidades serão apuradas.
A vice-presidente e conselheiro do Coren, Lígia Arfeli, destacou que o número de pacientes é excessivo, enquanto a quantidade de profissionais para atender é insuficiente.

“Há pacientes em macas inadequadas, os medicamentos são insuficientes, equipamentos também são poucos. Além disso, a superlotação e a falta de dimensionamento da equipe de enfermagem, só prejudica a assistência e não garante uma boa qualidade nem pra quem está internado e nem pra quem vai chegar daqui a pouco”, ressaltou.
Ao todo, 17 unidades de saúde foram fiscalizadas no estado e todas as irregularidades encontradas vão compor um relatório elaborados pelos conselhos.

Com relação às informações disponibilizadas no levantamento, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse que algumas medidas para solucionar os problemas já estão sendo tomadas.
“Uma das medidas que já estamos tomado é a elaboração de edital de processo seletivo simplificado para contratação no hospital de Sinop”, informou o secretário.

Fonte: TV Centro América

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Técnico de enfermagem diz que diretoria do Sindsaúde-PB é pelega e nega filiações a novos profissionais

Técnico de enfermagem diz que diretoria do Sindsaúde-PB é pelega e nega filiações a novos profissionais
Técnico de enfermagem e um dos líderes do movimento “Negocia Sindsaúde-PB”, Jobson Farias, denunciou que existe um imenso grau de insatisfação da categoria com a atual diretoria do Sindicato, “que é pelega” e teme perder espaços, segundo ele, para outras lideranças sindicais que começam a despontar.
O movimento “Negocia Sindsaúde-PB”, de acordo com Jobson Farias, surgiu em função da revolta da categoria, que, a cada dia, percebe que seus direitos adquiridos (mediante força de lei) estão sendo negados pelos gestores da saúde (estaduais e municipais), bem diante dos olhos de dirigentes sindicais sem representatividade.
“O movimento se estende por toda a Paraíba, pois queremos mostrar à sociedade que temos direitos, precisamos ser valorizados e merecemos respeito”, destacou Jobson Farias. Ele disse que é um desrespeito e uma afronta à categoria o governo estadual pagar R$ 40,00 de insalubridade, por exemplo.
Descumprimento de PCCR
Ele afirmou que o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) é descumprido também pela Prefeitura de João Pessoa, “que paga menos de um salário mínimo de salário base, o que é ilegal”.
Conforme Jobson, o grau de insatisfação da categoria com a atual diretoria do Sindsaúde atinge 100% dos sindicalizados. Segundo ele, o movimento agrega todos os profissionais da saúde: do médico ao servente.  E denunciou ainda que os integrantes da nova geração de profissionais nunca foram recebidos como servidores e, sequer, têm seus pedidos de filiações atendidos.
 “As filiações são negadas aos concursados e nosso grau de insatisfação é enorme. Acreditamos que seja medo da presidente atual, que se mostra pelega e teme novos rumos para o sindicato pela nova geração de profissionais”, reforçou Jobson Farias.

Fonte: http://www.candidonobrega.com.br/

Segunda maior categoria do Brasil, enfermagem busca valorização

Profissionais lutam pela valorização na área de enfermagem

Profissionais lutam pela valorização na área de enfermagem

Reprodução/Facebook
Neste mês de maio, em que se comemora o Dia da Enfermagem, representantes da categoria intensificaram o trabalho de conscientização da população a respeito desta função. A data é celebrada no dia 12 em razão de ser o dia em que nasceu a pioneria da enfermagem, a britânica Florence Nightingale, em 1820.
A enfermagem, que, além dos enfermeiros, engloba os técnicos e auxiliares, é a segunda categoria com maior número de profissionais no Brasil, chegando a 1,6 milhão segundo pesquisa da Fiocruz e do Conselho Nacional de Enfermagem (Cofen). Está atrás apenas da profissão de metalúrgico.
Segundo a conselheira Vera Lucia Francisco, do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (CorenSP), a função deveria ser mais valorizada no Brasil. 
— A enfermagem é que cuida do paciente por 24 horas. Sem a enfermagem é impossível. A enfermagem vai dar os cuidados para o paciente, se não tiver a gente, a prescrição vai ficar no prontuário do paciente, será só uma medicação no papel. Sem enfermagem não tem como fazer saúde.
Ela ressalta ainda que, em qualquer tipo de hospital ou pronto-socorro, seja ele público ou privado, em geral, é o profissional de enfermagem o primeiro a receber o paciente.
—O enfermeiro está na porta de todo atendimento e vai estar sempre presente a partir da entrada do paciente.
Vera observa que este profissional está exposto a riscos que muitas vezes passam despercebidos. O número de agressões de pacientes e familiares na área de enfermagem é alto, segundo a conselheira. A pesquisa Fiocruz/Cofen, denominada Perfil da Enfermagem no Brasil, verificou que menos da metade se sente bem tratada pelo usuário.
—Quando o médico está ocupado e não pode atender, é o profissional da enfermagem que se expõe, muitas vezes em um momento de tensão. Neste caso, é ele a levar o primeiro tapa.
Por estar submetido a riscos e pela importância da profissão, a conselheira tem apoiado a implementação de uma jornada de 30 horas de trabalho e a criação de um piso para a categoria.
— Neste momento, a remuneração varia de acordo com o hospital. É importante que seja criado um piso.
A pesquisadora Maria Helena Machado, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), que coordenou o levantamento, relatou, em balanço divulgado pela Fiocruz, que o profissional da área é submetido a um estresse prejudicial.
— Há um sentimento de invisibilidade, desgaste, estresse. Apenas 29% dos profissionais têm algum tipo de proteção no ambiente de trabalho contra a violência. É uma queixa forte e presente na fala deles.
 A má remuneração de muitos profissionais também preocupa, segundo observou a pesquisadora. Em torno de 27 mil (1,8% do total na área de enfermagem) recebem menos de um salário mínimo por mês.
— Os quatro grandes setores de empregabilidade da enfermagem (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários. O privado (21,4%) e o filantrópico (21,5%) são os que mais praticam salários com valores de até R$ 1.000. Em ambos, os vencimentos de mais da metade do contingente lá empregado não passa de R$ 2 mil.
A profissão de enfermeiro requer curso superior e é praticada por cerca de 20% dos profissionais da área. Os técnicos e auxiliares representam em torno de 80% do setor. Para o curso de técnico é necessário o Ensino Médio e o de auxiliar necessita ser realizado por aluno que completou o Ensino Fundamental.

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