Enfermagem: julho 2013

terça-feira, 30 de julho de 2013

MP requer mais enfermeiros no Hospital São Vicente


 Promotor Nilzor Soares

Hospital São Vicente de Paulo em Tobias Barreto

 O Ministério Público de Sergipe, por intermédio do Promotor de Justiça Dr. Nilzir Soares Vieira Júnior, ajuizou Ação Civil Pública em face do Estado de Sergipe e da Fundação Hospitalar de Saúde – FHS, para que providenciem a formação de escalas completas de enfermeiros no Hospital São Vicente de Paulo, localizado no Município de Tobias barreto, mediante nomeação de enfermeiros aprovados em concurso público.

A escala deverá ter no mínimo onze enfermeiros, número que, de acordo com o Conselho regional de Enfermagem (Coren), é o mínimo necessário para que o Hospital possa funcionar regularmente.

A pedido do MP, o COREM, a Vigilância Sanitária e o Corpo de Bombeiros realizaram inspeções no “São Vicente de Paulo” e constataram diversas irregularidades, no tocante ao número insuficiente de enfermeiros, bem como na deficiência da estrutura física da unidade hospitalar e precárias condições de higiene.

Durante audiência pública realizada pelo MP em abril deste ano, os representantes do Hospital em questão, ao responder aos questionamentos do Promotor de Justiça informaram: “...em razão da insuficiência do número de profissionais de enfermagem com nível superior, o acolhimento no hospital continua sendo realizado por técnicos ou auxiliares de enfermagem, contrariando-se as normas que regulamentam esta atividade...”.

A situação preocupante ganha ares de dramaticidade, ao se vislumbrar a incapacidade da FHS de promover, com eficiência e celeridade, as convocações dos candidatos aprovados no concurso público promovido pela entidade, registrando-se que a última convocação realizada ocorreu em maio de 2013, sem nenhum êxito, já que nenhum dos candidatos assumiu suas funções.

É importante ressaltar que, de acordo com representantes do “São Vicente de Paulo”, o prazo de validade do concurso público vigente deverá expirar em 1º de agosto, o que decerto gerará mais obstáculos na resolução das questões pendentes.

O MP requer que os enfermeiros aprovados no concurso sejam nomeados e, para suprir a demanda, o Estado de Sergipe e a FHS providenciem a requisição de médicos efetivos de outros órgãos públicos ou que os contrate por tempo determinado.

“O Hospital São Vicente de Paulo é o único de Tobias Barreto e precisa de atenção especial, não sendo crível que a situação atual perdure por mais tempo. Por isso é necessária a intervenção do Poder Judiciário, como forma de responsabilizar os gestores encarregados do funcionamento da unidade hospitalar”, declarou Dr. Nilzir Soares.

Fonte: Assessora de Imprensa MP/SE  

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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Prefeito veta projeto de 30 horas para enfermagem (Do Ângelo Rigon)


O prefeito Carlos Pupin (PP) vetou totalmente o projeto de lei de autoria dos vereadores de Maringá, aprovado no último dia 18, que estendeu aos enfermeiros a jornada de trinta horas semanais que hoje beneficia os cargos de serviço social, psicologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição e farmácia, bem como os enfermeiros e técnicos em radiologia, pertencentes ao quadro de servidores efetivos ou submetidos ao regime de emprego público.

“Se promulgado este projeto, acarretará a necessidade de aumentar o número de vagas do cargo de enfermeiro e de contratar novos servidores para suprir a demanda da rede municipal de saúde e de servidores do Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família)”, justifica.

“De acordo com a Portaria Ministerial nº, 2.027, de 25 de agosto de 2011, obrigatoriamente, os servidores que atendem ao Nasf devem cumprir a carga horária de 40 horas semanais para que o município continue recebendo os incentivos financeiros repassados pelo Ministério da Saúde”, acrescenta. No primeiro semestre deste ano, os vereadores derrubaram cinco projetos que haviam sido vetados por Pupin.

Angelo Rigon 

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SINADEN IRÁ DISCUTIR SISTEMATIZAÇÃO DA ASSSITÊNCIA DE ENFERMAGEM

O 11º SINADEn será realizado no período de 1º a 3 de agosto de 2013, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), sendo as atividades pré-evento ocorrerão no dia 31 de julho de 2013. O tema escolhido para este ano é Sistematização da Assistência de Enfermagem e Responsabilidade Social nos Campos de Prática Profissional, envolvendo os seguintes eixos temáticos: ensino, assistência, pesquisa e gestão.

Estão previstos dois dias e meio de atividades na modalidade de cursos pré-evento, conferências, mesas redondas, mesas coordenadas, sessões de pôsteres que contarão com a presença de conferencistas reconhecidos nacional e internacionalmente além da possibilidade dos autores de trabalhos científicos, concorrerem ao “Prêmio Maria Miriam Lima da Nóbrega”.
Conheça a programação e faça sua inscrição acessando:
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SEEPE: Assembleia da CCT 2013 na próxima semana


O SEEPE realiza na próxima quinta-feira (25), a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com os enfermeiros da rede privada de saúde para a construção da Pauta de Reivindicações 2013 da categoria. A reunião, conhecida também como Dissídio Coletivo, é importante para regulamentar as relações de trabalho, os salários e o número de plantões dos profissionais.
Por isso, o SEEPE convoca todos os enfermeiros da rede particular a participarem dessa grande e importante discussão. A CCT será no dia 25, a partir das 15h, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE). Se você também não concorda com os baixos salários da rede privada de saúde, compareça!

ASSEMBLEIA - CCT 2013
Dia 25 de julho, a partir das 15h
No auditório do Coren-PE (Rua Barão de São Borja, 243, Boa Vista)
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terça-feira, 23 de julho de 2013

Vila de Abrantes: laudo aponta que criança morreu por envenenamento

 
Um laudo do Instituto Médico Legal sobre a morte de um menino de 11 meses no ano passado inocentou a enfermeira Maria das Graças Lopes Campos, segundo o Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA). Na época, houve acusações de que uma lavagem estomacal feita de maneira inadequada poderia ter contribuído para a morte da criança.

O laudo apontou que a causa do falecimento da criança foi o envenenamento e não teve qualquer relação com o procedimento feito pela enfermeira. Em nota, o Procen reforça que a profissional tem "competência técnica, científica e legal para a execução de procedimentos" como a lavagem estomacal.

Por conta do resultado do laudo, o Coren fará no dia 2 de agosto, no auditório de sua sede nos Barris, uma sessão de desagravo em favor da enfermeira.

O caso
A enfermeira estava de plantão no posto de Vila de Abrantes, em Camaçari, quando chegaram os pais com o pequeno Roger Andrey dos Santos Souza. Eles informaram que a criança tinha comido um pedaço de calabresa que continha veneno de rato. O médico responsável prescreveu uma lavagem estomacal.

Durante o procedimento, feito pela enfermeira, a criança começou a piorar, apresentando os sinais de envenenamento, e morreu em seguida. O Coren critica o fato da enfermeira ter sido repetidamente acusada em público pela morte da criança, mesmo antes da divulgação do laudo.  

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Fonte: www.correio24horas.com.br


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Que venham os médicos estrangeiros!

 
A polêmica sobre os médicos estrangeiros

Uma abordagem do problema frente aos dados da situação no país
O governo federal enviou ao Congresso uma Medida Provisória, o programa “Mais Médicos”, que prevê, se necessário, a contratação de médicos estrangeiros. A medida abriu uma grande polêmica. A discussão deve ser feita à luz dos dados da realidade do atendimento médico no país.

A Medida Provisória visa levar médicos para regiões do país onde há uma carência deste profissional. As vagas não preenchidas por médicos formados no Brasil, que têm prioridade, poderão ser ocupadas por médicos formados em outros países. Os médicos receberão uma bolsa de R$ 10 mil para o atendimento básico na rede pública.

As entidades médicas se contrapõem à medida. Entre os argumentos, levantam a necessidade de manter o REVALIDA, prova de validação dos diplomas dos estrangeiros, criado em 2011. O governo prevê contratos de três anos e registro provisório para esses médicos, que só poderão exercer a profissão nestas regiões e na atenção básica.

Outra medida do governo que abriu polêmica é a proposta que estudantes de medicina prestem dois anos de serviços no SUS. Uma medida que busca fazer com esses profissionais se dediquem à carreira pública. Para que a saúde seja de fato pública, com um serviço público de qualidade, é justo esse incentivo aos novos profissionais, e não jogá-los na iniciativa privada.


Falta de médicos e disparidade

De fato, os dados demonstram que faltam médicos no país, em especial em regiões carentes. Há cerca de 388 mil médicos, o que dá uma média nacional de 1,8 por mil habitantes. Mas existem 700 municípios, 15% do total, que não possuem um único profissional de saúde. Em 1,9 mil municípios a relação é de menos de um médico por habitante. Há grande disparidade na distribuição dos médicos nas regiões. São 22 estados abaixo da média nacional. Enquanto que, no Distrito Federal, a proporção é de 3,4 médicos para mil habitantes e, em São Paulo, é de 2,4, no Maranhão essa proporção despenca para 0,58!Como é possível fechar os olhos para essa situação? A Organização Mundial da Saúde preconiza um médico para cada mil habitantes.


Reverter a privatização da saúde

A situação coloca a discussão sobre o sistema de saúde no país, para além de uma medida emergencial, para que a população tenha o direito de ser atendida em função de suas necessidades, e não do que podem pagar.

Nisso, o governo tem toda a responsabilidade. É preciso frear a privatização da saúde, seja através da entrega à saúde privada (convênios, seguros) ou às Organizações Sociais, que abocanham verbas públicas para o setor privado, transformando a saúde num grande negócio. Há muito mais médicos no Sul e Sudeste, quase todos no setor privado, ou seja, a saúde “funciona melhor” onde pode se pagar pelo serviço. A saúde é um direito garantido constitucionalmente e o governo deve ser o primeiro a preservá-lo.

O programa “Mais Médicos” só pode ser aceito se de fato for provisório. Para resolver os problemas de saúde é preciso começar por reverter a sua privatização, com o governo federal revogando a Lei 9637/98 de FHC, que criou as Organizações Sociais.

É preciso abrir a discussão de uma Carreira Nacional, não só de médicos, mas de profissionais da saúde, estabelecendo um piso salarial nacional, uma carreira que garanta mobilidade, ou seja, no inicio da carreira o profissional atuaria nas regiões carentes, podendo ser removido para outras regiões de acordo com o desenvolvimento da carreira. É necessário criar universidades públicas de medicina nas regiões carentes com a construção de hospitais universitários para avançar a saúde pública no país.

São medidas que exigem o aumento de verbas, 10% da receita bruta da União, como pedem entidades e movimentos, exclusivamente para a saúde pública.

João Antonio 
 
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Fonte: otrabalho.org.br 


sábado, 20 de julho de 2013

Enfermeiros de João Pessoa têm jornada reduzida para 30 horas semanais

Prefeito Luciano Cartaxo (primeiro da esquerda para direita)
A medida atinge 953 profissionais da área de enfermagem do município
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A prefeitura de João Pessoa (PB) assinou, nessa terça-feira (16), uma regulamentação que reduz para 30 horas semanais a jornada de trabalho de 953 profissionais de enfermagem, sendo 309 enfermeiros e 644 técnicos em enfermagem.

A medida é comemorada pela categoria, que destaca que a carga horária é uma luta nacional, considerando que a ação seja um sinal de valorização e respeito.

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Eva Vicente, disse que os enfermeiros estão acostumados a rotinas desgastantes e pouco tempo para investir em si mesmos, buscando capacitações ou especializações. “Por isso, esse é um grande benefício também para a população.”

A redução da jornada já provocou a necessidade de contratar mais profissionais da área por meio de concurso público.
A prefeitura da capital paraibana ressalta que a regulamentação é a garantia de que os enfermeiros poderão passar mais tempo com a família, com os amigos e buscar qualificação, o que vai refletir no atendimento da população.

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Fonte:   Ascom/Cofen (com informações do G1) novo.portalcofen.gov.br 



sexta-feira, 19 de julho de 2013

Enfermeira que participava de protestos é presa no Recife (PE)

Nota de Repúdio contra a violência policial nas manifestações da enfermagem em Pernambuco

O Sindicato  Profissional dos Auxiliares e técnicos de Enfermagem de Pernambuco - SATENPE,  vêm a público manifestar repúdio a ação violenta e arbitrariedade do Governo do Estado de Pernambuco, através do  da Polícia Militar, contra um grupo de profissionais de enfermagem,  que exerciam o seu direito legitimo de manifestação e expressão, no último dia 17 de julho, na  Av. Agamenon  Magalhães - em frente ao Hospital da Restauração.

O que se viu na manifestação foi uma descomunal violência por parte da polícia, incompatível com o Estado Democrático de Direito. Profissionais de enfermagem foram covardemente encurralados pelo GOE Grupo de Operações Especiais que usou da força e coação ditatorial contra cidadãos da enfermagem. A ação foi um flagrante desrespeito aos direitos humanos e à liberdade de expressão. Lamentavelmente, no Estado de Pernambuco, as manifestações da população vêm sendo tratadas dessa forma pelo Governo do Estado.

Diante dos fatos mencionados, o SATENPE exige a imediata apuração das responsabilidades pelas agressões, especialmente as praticadas contra a profissional  de enfermagem, Drª Carmela e a punição dos autores e de quem autorizou estas barbáries. Se o Governo do Estado não der essa resposta à enfermagem e à sociedade, ficará registrado na história de nosso estado a sua conivência com tais atentados que ferem a liberdade democrática, conquistada pelo povo brasileiro.

O Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de enfermagem de Pernambuco denuncia aos organismos internacionais da categoria e de defesa dos direitos humanos a violência praticada contra profissionais de enfermagem. Vale lembrar que em defesa da liberdade de expressão e de estado democrático de direito  muitos foram silenciados.
Também ressaltamos que os gritos das ruas precisam ser ouvidos pelos poderes constituídos e não reprimidos como vem ocorrendo no estado de Pernambuco.

Recife, 18 de julho de 2013.

Diretoria do  Profissional dos Auxiliares e técnicos de Enfermagem de Pernambuco - SATENPE

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Fonte: www.blog.satenpe.org.br  


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Enfermeiros trabalham 18 horas a mais


Profissionais da área trabalham até 48 horas semanais, contrariando a OMS, que recomenda no máximo 30

Eles formam a linha de frente do atendimento de saúde e tiveram as suas atribuições preservadas pela presidente Dilma Rousseff.

Ao vetar um artigo do chamado Ato Médico, que restringia aos médicos a prescrição de medicamentos e diagnósticos de doenças, a presidente jogou luzes sobre a categoria dos enfermeiros, um contingente de  137.111 profissionais somente na cidade de São Paulo, que no geral trabalha muito, mas nem sempre é compensada financeiramente.

De acordo com Donato José Medeiros, primeiro secretário do Coren (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), é comum na categoria uma jornada de trabalho superior a 40 horas semanais, quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que não passe das 30 horas. “Vemos profissionais trabalhando 36, 40 e até 48 horas semanais. Isso é preocupante”, afirmou. “Afinal, trabalhamos com vidas humanas.”

A jornada excessiva compromete a qualidade do atendimento, como atesta a diretora do Seesp (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo), Solange Caetano. Ela diz que os enfermeiros não possuem condições de realizar um trabalho preventivo, principalmente no PSF (Programa de Saúde da Família), que tem participação dos governos federal, estaduais e municipais e é realizado nos postos de saúde. “Tem enfermeiro que toma conta de equipes em várias unidades”, afirmou. “Não tem condições de avaliar se uma pessoa está tomando medicamentos de hipertensão ou fazendo uma dieta regulada, que é o foco do Programa de Saúde de Família.”

Outro problema, segundo os representantes da categoria, está na formação. De acordo com Medeiros, a maior parte dos profissionais tem apenas nível técnico e os cursos são fiscalizados somente pelas delegacias de ensino. “Os cursos superiores são fiscalizados pelo Ministério da Educação, mas isso não garante qualidade”, disse. Apesar disso, as denúncias registradas no Coren não são expressivas. Em 2012 foram protocolados 352 casos, atingindo menos de 1% da categoria no estado, que chega a 400 mil  profissionais.

Enfermeiro faz a primeira consulta do pré-natal em SP
A primeira consulta para pacientes grávidas que procuram a rede pública de saúde na cidade de São Paulo para fazer pré-natal é feita por enfermeiras. Elas fazem uma espécie de triagem, solicitam exames e somente depois as pacientes são encaminhadas ao médico ginecologista. O DIÁRIO visitou nesta sexta-feira três unidades de saúde e constatou a prática. A rede pública de saúde da cidade de São Paulo conta com 5.863 enfermeiros de alto padrão  e a estadual com 6.754  profissionais  para todo o estado. As assessorias das duas redes não souberam informar se há deficit de enfermeiros.

O presidente do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), Cid Carvalhaes,  afirmou que há falta de profissionais tanto médicos como enfermeiros.  “Falta estrutura. Não tem posto de atendimento. Falta medicamento, possibilidade de consultas com outras especialidades. Falta dentista, enfermeiro, exame, hospital. Falta tudo.” A diretora do Seesp (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo), Solange Caetano, afirmou que o PSF (Programa Saúde da Família) tem uma cobertura de 70% na cidade. “Não chega a 100% pela falta de profissionais.”

Entrevista
Cecília Gonçalves_Auxiliar de enfermagem

‘Somos preparadas para estar na linha de frente’

Ela já é formada em enfermagem, mas ainda exerce a função de auxiliar na rede pública municipal por ser concursada nesse cargo. É elogiada pelos pacientes por ser dedicada e preparada e acredita que a presidente Dilma Rousseff acertou ao manter a permissão para os enfermeiros atuarem na linha de frente da saúde pública.

DIÁRIO Como é a sua rotina de trabalho?
CECÍLIA GONÇALVES  Faço a avaliação dos curativos. Avalio também a pressão de hipertensos e vejo a glicemia (concentração de açúcar no sangue) em diabéticos. Às vezes, quando o enfermeiro está de folga, exerço a sua função, afinal sou formada em enfermagem, mas trabalho como auxiliar porque fui concursada no cargo.

Você se sente preparada para isso?
Sim. A gente segue protocolos estabelecidos e estudei para isso. É claro que quando fizer pós-graduação estarei ainda mais bem preparada.

Vocês fazem a primeira consulta das pacientes grávidas, em pré-natal?
Sim. É uma espécie de triagem. Orientamos os próximos passos, solicitamos os primeiros exames e encaminhamos para o médico ginecologista.

Você acha que a presidente Dilma Rousseff acertou ao vetar o artigo do Ato Médico que restringia aos médicos a prescrição de medicamentos e diagnóstico de doenças?
Sim. Somos preparados para isso. O veto impediria a continuidade de inúmeros programas do SUS (Sistema Único de Saúde).

MEC estende exame a estudantes brasileiros
O MEC (Ministério da Educação) resolveu aplicar o Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas), feito hoje por médicos formados no exterior que queiram exercer a profissão no Brasil, também para estudantes do último ano de medicina de instituições de ensino do país.

Cidade vai ganhar três UBSs integrais
A Secretaria Municipal da Saúde informou que  o município vai ganhar a partir de agosto três novas UBSs (Unidades Básicas de Saúde)  no modelo integral, sendo uma na Zona Leste e duas na Zona Sul.

Governo aumenta bolsa do Provab
O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira o aumento da bolsa do Provab (Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica) de R$ 8 mil para R$ 10 mil. O novo valor vai começar a ser pago em setembro.

Fernando Granato
fernando.granato@diariosp.com.br

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Fonte: www.diariosp.com.br

Emigração: País perde 350 milhões com saída de jovens enfermeiros

Portugal terá investido mais de 350 milhões de euros na educação de 5.000 jovens enfermeiros que saíram de Portugal à procura de trabalho, avança a Rádio Renascença. Tanto o vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros como o coordenador da Licenciatura de Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto lamentam que o investimento dos contribuintes seja aproveitado por outros países.

De acordo com a Rádio Renascença (RR), mais de 5.000 jovens enfermeiros saíram do País à procura de trabalho e Portugal terá investido mais de 350 milhões de euros na educação destes jovens enfermeiros que, agora, estão a ser aproveitados, a custo zero, por hospitais além-fronteiras.

Contudo, este número diz apenas respeito à fracção de profissionais que pediram a Declaração das Directivas Comunitárias, documento necessário para trabalhar na União Europeia. Assim sendo, não fazem parte desta equação os enfermeiros espalhados pelo resto do Mundo, para os quais o Estado também teve de pagar pela sua formação.

“Estes países estão a receber mão-de-obra qualificada e na qual não tiveram de investir nada na sua formação”, afirma o vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Brunho Noronha, à RR. “Os portugueses investiram através dos seus impostos, num activo de futuro que nunca vão ter, porque quando está apto para trabalhar emigra”, conclui.

Face ao elevado custo de formação de cada enfermeiro – cada aluno custou mais de 66 mil euros desde o primeiro ciclo ao término do curso – o coordenador da Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto, Luís Carvalho, também lamenta a falta de retorno do investimento.

“Estamos a investir, com o dinheiro dos nossos impostos, em formação de alta qualidade que oferecemos a outros países que supostamente terão mais possibilidades do que nós para fazer essa formação”, indica.

Um dos pricipais destinos dos jovens enfermeiros portugueses é o Reino Unido.

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Fonte: www.noticiasaominuto.com


domingo, 14 de julho de 2013

O Brasil nas ruas - Pesquisa diz que engajamento político mudou com as redes sociais

Os jovens brasileiros desconfiam dos políticos e estão cada vez mais desencantados com os partidos. Isso não provoca, no entanto o seu afastamento automático de atividades politicamente engajadas. Ligado a organizações que se caracterizam pelo uso de redes sociais e pela estrutura pouco hierarquizada, um número significativo de jovens está se mobilizando em torno de um amplo leque de questões políticas e sociais.

Temas que vão da mobilidade urbana à organização de grupos de hip hop e cineclubes na periferia das grandes cidades fazem parte do cotidiano desses moças e moças, de acordo com três grandes pesquisas realizadas recentemente sobre juventude no Brasil. Embora conduzidas por diferentes pesquisadores e com focos diversos, as três apontaram na mesma direção.

A mais ampla delas, apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foi concluída no ano passado. Ouviu cerca de quatro mil jovens e a análise de seus resultados ainda não foi completamente esgotada.

Denominada Juventude e a Experiência da Política no Contemporâneo, essa pesquisa focalizou grupos organizados e fora das estruturas políticas partidárias. O resultado surpreendeu os pesquisadores, sobretudo pela sua variedade.

Foram localizados desde estudantes fortemente articulados no Movimento Passe Livre na Região Sul a grupos de hip hop no Nordeste. A lista também inclui jovens em sindicatos rurais, coletivos em escolas públicas e privadas e rádios comunitárias, entre outros casos. "Nos deparamos com muitos grupos em diferentes inserções, em torno de algum objetivo comum, visando alguma transformação social", diz a coordenadora da pesquisa, a psicóloga Lucia Rabello de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Uma das características desses grupos que mais chamaram a atenção foi o desencanto com as formas convencionais de fazer política. "Eles se queixam de estruturas muito verticais e hierarquizadas, com pouco espaço para o que têm a dizer", relata a coordenadora.

Periferia

Também em 2012, quando ainda pareciam inimagináveis as marchas de protesto ocorridas neste ano, a pesquisa Comunicação e Juventudes em Movimento, organizada pelo Instituto Brasileira de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), apontou na mesma direção. Mesmo com foco mais restrito, de estudos de caso, ela detectou a efervescência de movimentos de jovens de periferia que recorrem cada vez mais a novas tecnologias de comunicação para se organizar e agir.

A coordenadora da pesquisa, socióloga Marina Ribeiro, observa que, embora a porcentagem de jovens organizados ainda seja muito pequena, é significativo o fato de estarem se estruturando cada vez mais fora dos partidos, sindicatos e movimentos sociais já conhecidos. A estudiosa também assinala a existência de um alto grau de insatisfação entre esses jovens.

Ela é causada por razões que vão da precariedade de serviços públicos à falta de acesso a bens de consumo. "Foram essas insatisfações que levaram um milhão de pessoas às ruas", diz.

A terceira pesquisa, Quebrando Mitos: Juventude, Participação e Políticas, é a mais antiga das três. Realizada em 2008, ela detectou insatisfação dos jovens com a estrutura partidária onde menos se esperava, entre militantes de partidos.

Para a coordenadora do estudo, a socióloga Miriam Abramovay, o resultado foi um anúncio: "Ao rever o que apuramos no levantamento, concluo que tudo o que vimos agora na rua está sendo anunciado há algum tempo".

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Fonte: Agência Estado

sábado, 13 de julho de 2013

Filhos do presidente do Sindicato dos Médicos se formaram em Cuba

Filhos do presidente do Sindicato dos Médicos do RS se formaram em Cuba (Reprodução)

Filhos do presidente do Sindicato dos Médicos do RS formaram-se em Cuba. Se o dr. Argollo tem o direito legítimo de manter em sua casa dois filhos que são formados em Cuba, por que o povo brasileiro não teria o direito de usufruir do atendimento de médicos cubanos?

Paulo Sant’Ana, ZeroHora

Em meio a essa polêmica sobre a necessidade que o Ministério da Saúde vê de trazer 6 mil médicos estrangeiros para o Brasil, surgiram pessoas que duvidaram da qualidade da formação dos médicos cubanos.

Com a notícia espetacular divulgada pelo Tulio Milman, de que o presidente do Sindicato Médico do RS, Paulo de Argollo Mendes, tem dois filhos médicos que se formaram em Cuba, não cabe mais qualquer dúvida sobre a idoneidade e eficiência dos cursos de Medicina em Cuba.

O doutor Argollo, conhecedor como é da problemática médica, não ia mandar para estudar e formar-se em Cuba dois de seus filhos em vão. Se os mandou, é porque em Cuba a formação médica é melhor até que a do Brasil.

Ora, cabe até uma reflexão amena: se o doutor Argollo tem o direito líquido e legítimo de manter em sua casa dois filhos que são formados em Cuba, por que o povo brasileiro não teria o direito de usufruir do atendimento de médicos cubanos?

Os direitos do presidente do Simers e do povo brasileiro são idênticos. O doutor Argollo obrigatoriamente terá de compartilhar com o povo brasileiro esse privilégio de abrigar em seu lar nada menos do que dois médicos formados em Cuba.

Por sinal, recebi ontem um telefonema de um assessor do Ministério da Saúde em Brasília. Ele me disse que essa pretensão do ministério de importar 6 mil médicos vem exatamente ao encontro de um dos slogans preferidos das entidades médicas gaúchas, divulgado com insistência na Rádio Gaúcha: “Não se faz saúde sem médicos”.

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Vejam, então, que as entidades médicas gaúchas e o Ministério da Saúde estão perfeitamente sintonizados em suas intenções e ideias sobre a questão da falta de médicos na maioria esmagadora dos municípios brasileiros. Estão pensando por telepatia.

Tenho notado, no meio que percorro, uma absoluta indiferença dos médicos com quem converso na Capital para com essa polêmica da importação dos médicos pelo governo.

É claro que nossos médicos acompanham a polêmica, mas demonstram indiferença, acreditando que, mesmo que sejam importados os médicos, em nada afetarão a carreira dos médicos daqui.

Derivando para o terreno do folclore popular, imagino uma pessoa que necessite de tratamento médico de urgência e telefone para uma unidade de atendimento: “Por favor, estou tendo fortes dores no tórax e no abdômen. Os senhores podiam mandar aqui para minha casa, imediatamente, um médico, mas gostaria que fosse formado em Cuba, tenho mais confiança nos que vieram da ilha de Fidel”.

Ou então outro telefonema: “É da Urgecor? Preciso imediatamente de um médico aqui em casa, acho que estou tendo um infarto. Mas me façam um favor: não me mandem médico formado em Cuba. Quero médico genuinamente nacional”.

Agora, ponha-se no meu lugar: conhecendo a experiência do doutor Argollo e a competência extrema dos médicos Nédio Steffen, Jorge Gross, Matias Kronfeld, Luiz Lavinsky e Sady Selaimen, que me atendem diariamente, se eu não os tivesse à disposição, iria querer um médico cubano.

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

11 de julho: Dia de luta dos profissionais de Enfermagem

Sindicato dos Enfermeiros se juntam para o Dia de Lutas 
Enfermeiros junto com outras centrais do Estado reivindicaram melhorias

Parabéns a todos os guerreiros e guerreiras que sabem defender a luta da categoria. Somente há vitória quando os guerreiros vão à luta! #JuntosSomosMaisFortes Protestos no Recife O coordenador do Movimento dos trabalhadores Sem Terra (MST), Jaime Amorim, também levanta a bandeira dos Agentes de Saúde. A Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde - MNAS continuará cobrando das instituições representativas de âmbito nacional um posicionamento em atendimento as necessidades da categoria dos ACE/ACS. No Dia Nacional de Luta foi marcado por mais um dia de protestos no Recife. A mobilização desta quinta-feira (11) na capital pernambucana, contou com a participação de centrais sindicais como o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco (SEEPE), que se uniu as demais para reivindicar melhorias de trabalho. A regulamentação do Ato Médico com vetos, regulamentação da Jornada de trabalho e do piso salarial dos enfermeiros foram as causas reivindicadas. O presidente do SEEPE, Wagner Cordeiro, deu ênfase à importância da junção dos sindicatos para o protesto, por todos lutarem por uma única causa, melhores condições de trabalho para os brasileiros. Segundo ele, essa junção se reflete nacionalmente. A luta do sindicato dos enfermeiros também tem como objetivo tentar retormar a valorização do poder representativo da classe. Fonte:  www.leiaja.com







Trabalhadores da enfermagem do Rio de Janeiro.




Rio de Janeiro - Após um ato no Largo da Carioca os profissionais de Enfermagem uniram-se aos demais trabalhadores na Candelária. 3O HORAS JÁ!



 Enfermeiros em manifestação no centro da cidade do Recife/PE



Auxiliares e técnicos técnicos de enfermagem, juntos com os companheiros enfermeiros em manifestação no centro da cidade do Recife/PE


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11 de julho: Manifestações da enfermagem no Recife

O dia em que o Brasil parou e os profissionais de enfermagem participaram da luta, pelas 30 horas, contra o ato médico e demais pautas. 

Flavyana Silva dos Santos, Ademir Luiz, Lucicleide e Wagner Cordeiro



Ademir Luiz, Lucicleide Costa, Wagner Cordeiro e Carmila Alencar



Previa das manifestações do centro do Recife




 Manifestação do SATENPE




 As 30 horas da enfermagem foi a principal bandeira




 Reivindicações por melhores salários




 Queremos as 30 horas, já!




 Todos juntos em defesa de seus direitos




Juntos Somos Mais Fortes!



 Sim, servidor valorizado, serviço público eficiente!




 Ao centro o companheiro Sérgio Goiana, guerreiro que apoia a luta da enfermagem em Pernambuco




As ruas do centro do Recife tomadas pelos trabalhadores



Todas as centrais sindicais unidas em prol da defesa dos interesses dos trabalhadores

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