Enfermagem: MUNEAN homenageá o Enfermeiro,Professor, Mestre,Doutor, Amigo e defensor do SUS. ITAMAR LAGES.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

MUNEAN homenageá o Enfermeiro,Professor, Mestre,Doutor, Amigo e defensor do SUS. ITAMAR LAGES.

É com imensa satisfação que apresento um dos Homenageados pelo MUNEAN- Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery, intitulada, História da Enfermagem Brasileira, no lançamento do painel com uns recortes do Perfil da enfermagem Brasileira Realizado pela Fiocruz em parceria com o Conselho Federal de Enfermagem- COFEN, no próximo dia 24 de novembro de 2015.

Itamar Lages por ele mesmo – D’aqui a pouco começo a 53ª volta da jornada da minha presença neste mundo!
Em 1981 comecei a trabalhar na Enfermagem. Estava recentemente formado como Técnico de Enfermagem pela Escola Estadual Sylvio Rabelo. Na minha carteira profissional, o registro era de Auxiliar de Enfermagem. Ainda hoje o termo Auxiliar de Enfermagem aparece na minha carteira profissional, condição que ainda mantenho com o Ministério da Saúde. Sempre que tenho oportunidade, na maioria das vezes em sala de aula, me apresento como uma pessoa que começou na Enfermagem como Auxiliar de Enfermagem. Até hoje estou certo de que fiz a melhor escolha para a minha vida, principalmente depois do inconcluso curso de Técnico em Química.
Homenageado – Enfermeiro Dr Itamar Lages
Meu primeiro trabalho foi na Clínica Psiquiátrica Senhor do Bonfim, que não mais existe. Depois na Clínica Jung e no Hospital Evangélico. Em 1982, depois de ter sido aprovado em concurso público, passei a trabalhar no Centro Hospitalar da Polícia Militar. Em 1984, depois da aprovação em outro concurso, fui trabalhar no Hospital Getúlio Vargas, à época, do Ministério da Previdência e Assistência Social. Demorei muito tempo para concluir o curso de graduação em Enfermagem. Entre em 1982 e só me formei em 1991. Quanta falta me fez, como outros colegas, uma Política de Assistência Estudantil tão defendida pelo Diretório Acadêmico da UFPE, do qual eu fui um dos coordenadores!
Todas essas experiências aconteceram no Recife, capital de Pernambuco.

Tive uma importante experiência durante o estágio curricular para finalização do curso de graduação: atuação em saúde pública na Unidade Básica de Garanhuns, e a atuação em sala de parto no Hospital Dom Moura. Ambas em Garanhuns, interior de Pernambuco. Depois de formado tive uma breve experiência profissional, como Enfermeiro, no Hospital São Luiz em Surubim, interior de Pernambuco. Esta instituição é conveniada ao Sistema Único de Saúde.

Em 1992, pela primeira vez atuei como professor. O contrato profissional com o SENAC era de “Instrutor”, mas, hoje tenho o prazer de reconhecer, já naquela época, o quanto eu fui um educador!

Em 1992, estando na condição de sanitarista formado ao nível de especialização pela UFPE passei a trabalhar, depois de aprovação em concurso público, na I Diretoria Regional da Secretaria Estadual de Saúde.

Em 1993, fiz e não fui aprovado no concurso para provisão de professores de enfermagem da UFPE. Em 1994 fui aprovado para a docência na UPE. Desde então tenho atuado principalmente no curso de graduação em enfermagem, do qual, em 1997, fui coordenador. Também já contribuí com a graduação em medicina e em saúde pública. Atualmente, além do curso de graduação em enfermagem, também faço parte do grupo de docentes que atuam na Residência em Enfermagem, Residência em Saúde Coletiva, Residência em Psicologia e, agora, na Residência Saúde da Família do Campo.

Tive oportunidade de ter sido eleito presidente da Associação dos Docentes da UPE (ADUPE), cargo que exerci entre 2011 e 2014, depois de ter desempenhado funções de vice-presidente e secretário em mandatos anteriores.

Neste momento, sou um dos representantes da ADUPE no Conselho da Universidade de Pernambuco, órgão máximo da Instituição. Também integro a equipe da Superintendência do Complexo Hospitalar da UPE.

Em todas as minhas atuações quer totalmente fora da UPE, quer a partir da UPE, penso que sou razoavelmente conhecido como um militante da causa negra como um todo, e da quilombola em particular. A negritude em mim não é apenas uma questão de natureza, mas também de escolha. De consciência. Como diz o meu querido Pedro Cavalcante, há muito tempo: “Consciência, negro!”

ITAMAR LAGES

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