Enfermagem: Sindsaúde classifica maternidade do Amapá como suja e desorganizada

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Sindsaúde classifica maternidade do Amapá como suja e desorganizada

 
Falha na pintura de parede próxima ao leito na maternidade Mãe Luzia, em Macapá. Foto: Divulgação/Sindsaúde

Após vistoria realizada nesta sexta-feira (13) no Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá, o Sindicato de Enfermagem e Trabalhadores da Saúde do Amapá (Sindsaúde), classificou a única maternidade do Amapá como "suja e desorganizada" devido ao estado em que foram encontradas algumas enfermarias, com lixo nas paredes e no chão, além de equipamentos em locais inapropriados.

Entre os flagrantes, estava o de uma enfermaria destinada as grávidas em alto risco de parto, onde foi encontrada nas janelas fezes e penas de pombo, que podem "contaminar o ambiente e causar agravo de estado", explicou a presidente do Sindsaúde, Maria Leia Nunes, que foi acompanhada de membros do Conselho Regional de Enfermagem (Coren).

"Encontramos um descaso dentro da unidade, profissionais e pacientes não tem condições adequadas de assepsia, o que favorece a contaminação. Não é somente nesses locais, tanto o banheiro, quanto a sala onde repousam os profissionais de enfermagem estão com poucas condições de uso", ressaltou Maria, que enviará um relatório à Secretaria do Estado da Saúde (Sesa) cobrando providências.

O diretor do Hospital Mãe Luzia José Ivo Melo, justificou que a limpeza da instituição é feita por empresas terceirizadas que constantemente suspendem as atividades em busca de pagamento, o que impossibilita uma regularidade na higienização da unidade que atende cerca de 200 mulheres diariamente.

"Toda a limpeza na rede hospitalar é terceirizada, a empresa que atua no serviço está através de decisão judicial, por isso não é realizada uma nova licitação, o que resulta nisso: banheiros mal limpos, fachada suja e falta de materiais de limpeza. A Sesa está próximo de realizar a retirada dessa empresa para contratar um novo serviço", explicou Melo.

Outro ponto destacado pela vistoria foi o baixo número de profissionais como enfermeiros e obstetras atuando na maternidade. Mesmo com as chamadas que estão sendo feitas do concurso público realizado pela Secretaria de Saúde em 2012, ainda sim, o quadro de funcionários será deficiente em algumas áreas dentro do Mãe Luzia, explicou o diretor.

"Temos que atender medidas de número de médicos e enfermeiros do Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Governo Federal. Hoje não conseguimos atender a nenhuma dessas demandas, temos um déficit de 25% em relação à quantidade adequada de funcionários. Com o concurso, vamos suprir a carência de técnicos de enfremagem, mas de médicos como obstetras e fisioterapeutas, não vamos conseguir, pois não foram preenchidas todas as vagas", frisou.

O Sindsaúde e o Coren já realizaram fiscalização semelhante na última quarta-feira (11) no Hospital de Emergências de Macapá (HE), onde foi constatada a lotação das enfermarias, com a colocação de pacientes nos corredores.

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Fonte: John Pacheco/G1

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