Os ovários são dois órgãos, um de cada lado do útero, responsáveis
pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos
que a mulher traz consigo desde o ventre materno. Entre 20% e 30% das
mulheres podem desenvolver cistos nos ovários, isto é, pequenas bolsas
que contêm material líquido ou semi-sólido. São os ovários policísticos,
que normalmente não têm importância fisiológica, mas que em torno de
10% estão associados a alguns sintomas. Os outros casos são
assintomáticos.
A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e no número de cistos.
A síndrome acomete principalmente mulheres entre 30 e 40 anos e o
diagnóstico tornou-se mais preciso com a popularização do exame de
ultra-som.
Sintomas
* Alterações menstruais – As menstruações são espaçadas. Em geral, mulher menstrua apenas poucas vezes por ano;
* Hirsutismo – Aumento dos pêlos no rosto, seios e abdômen;
* Obesidade –Ganho significativo de peso piora a síndrome;
* Acne – Em virtude da maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;
* Infertilidade.
Sintomas
Não foi estabelecida ainda a causa específica da síndrome dos
ovários policísticos. Sabe-se que 50% das mulheres com essa síndrome
têm hiperinsulinismo e o restante apresenta problemas no hipotálamo, na
hipófise, nas supra-renais e produz maior quantidade de hormônios
masculinos.
Tratamento
Como se trata de uma doença crônica, o tratamento é sintomático.
Mocinhas de 15 ou 16 anos, obesas, com pêlos e acne precisam
emagrecer. Às vezes, só a perda de peso ajuda a reverter o quadro. Se
não for obesa, é necessário diminuir a produção de hormônios masculinos,
o que se consegue por meio de pílulas anticoncepcionais que atuam
também na unidade pilossebácea reduzindo a produção de sebo e o
crescimento dos pêlos.
Os casos de infertilidade respondem bem ao clomifeno, um indutor
da ovulação. Se isso não acontecer, pode-se estimular os ovários
com gonadotrofinas. Atualmente, é possível, ainda, fazer a
cauterização laparoscópica.
Recomendações
* Consulte regularmente seu ginecologista. Não deixe de fazer o exame ginecológico e outros que ele possa indicar;
* Não se descuide. Mulheres com ovário policístico correm maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares na menopausa;
* Controle seu peso. A obesidade agrava os sintomas da síndrome. Fonte: drauziovarella.com.br
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